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ELEIÇÕES. Um dividido PP (hoje ‘Progressistas’) faz sua pré-convenção sem saber exatamente o que virá

Heinze é superfavorito para ser confirmado pré-candidato ao Piratini, no dividido PP. Vanderlei Araújo (em destaque) concorre à AL

Ninguém garante, embora todos digam que sim, ser o 24 de março definitivo para a posição do PP (que mudou de nome para “Progressistas”) acerca da eleição de outubro. Tanto pode ir com candidato próprio, como juram os apoiadores do favorito interno, o deputado federal Luiz Carlos Heinze, quanto apoiar o atual governador José Ivo Sartori (que não confirma ser candidato) ou o pretendente tucano, Eduardo Leite, ex-prefeito de Pelotas.

No meio, a preocupação com a reeleição da senadora Ana Amélia Lemos, considerada uma prioridade partidária, e também dos candidatos proporcionais. Aliás, em Santa Maria, os “progressistas” juram que tem candidato (“genuíno, nosso, daqui”) à Assembleia, o vereador Vanderlei Araújo. Mas descarta-se nome local para a Câmara dos Deputados. Irão todos com Araújo ou… Aguardemos.

Enquanto você pensa em tudo isso, vale conferir o material acerca da situação estadual do PP, publicado originalmente pelo Correio do Povo. A reportagem é de Flávia Bemfica, com fotos de Luis Macedo, da Agência Câmara de Notícias, e de Reprodução. A seguir:

Candidatura própria divide lideranças do PP

…É tensa a situação no PP em função da pré-convenção agendada para 24 de março, na qual o partido se prepara para indicar candidato próprio ao governo do Estado. O aumento da pressão ocorre porque o lançamento de um nome para a cabeça de chapa, movimento tradicional entre partidos para ganhar peso em negociações pré-eleitorais, acabou ganhando força através das articulações do deputado federal Luis Carlos Heinze, que se apresentou para concorrer e, desde então, percorre o Estado para angariar apoio. No dia 24, ele disputará a prévia do partido com o advogado Antônio Weck. Internamente, no PP, é consenso que Heinze vai obter a maioria dos votos e ser o pré-candidato.

O problema é que uma parte dos que apoiam o deputado considera que, ao endossar seu nome para a corrida ao governo gaúcho, o PP caminha para uma chapa pura. E isso o grupo não quer. Os motivos: menos tempo de TV, dificuldades em angariar votos entre o eleitorado urbano, enfrentamento de acusações de radicalização à direita e possibilidade de que os pontos negativos respinguem na candidatura da senadora Ana Amélia Lemos à reeleição.

Ainda mais preocupada está a ala progressista que desde o ano passado trabalha para fechar uma aliança com o PSDB, tendo o tucano Eduardo Leite como o candidato ao governo. Estrategistas do partido consideram que uma forma de apaziguar todos os lados seria o PSDB oferecer a Heinze a vaga de vice, além da primeira (e talvez única) vaga da chapa ao Senado para Ana Amélia, já reservada. Eles admitem, no entanto, que há muitos entraves. Entre eles, não apenas a convicção com que Heinze assegura sua disposição para o posto. Segundo os progressistas, Leite tem forte resistência a fazer dobradinha com o deputado. Em menor medida, o mesmo se daria com Ana Amélia.

De público, o deputado federal e a senadora do PP marcam posição, mas evitam críticas diretas. “O deputado Heinze é de alta qualidade, identificado com o setor da agropecuária, tem um serviço extraordinário prestado a esse setor e foi o mais votado. Não se trata de discutir a eleição para o governo, e sim de fazer um alerta, já que a coligação está associada à escolha do candidato que vamos fazer, e as alianças serão fundamentais. Só alcançamos o que alcançamos em 2010 e 2014 porque tivemos alianças consistentes”, argumenta Ana Amélia.

“A base quer candidatura própria e eu sou candidato. Se o partido quiser fazer (a coligação apoiando outro candidato) eu não vou participar desse processo. Por que o PP tem que ser vice de alguém? Sempre um puxadinho do PMDB, um puxadinho do PSDB. O PMDB terá candidato a governador com ou sem aliança com o PP. O PSDB colocou candidato e só vai nessa condição. Meu projeto é para a frente. Para trás eu não volto”, assegura Heinze. Sobre a eventual preferência da senadora e outras lideranças por outra composição, o parlamentar resume. “Eu sei, tá bem. Mas ela disse que vai respeitar a vontade do partido. E eu vou também. Se o partido disser não, ok, tchau.”

Cúpula admite clima tenso

A tentativa de construir uma solução de consenso no PP ocupa lideranças partidárias e se intensificou na última semana. O presidente estadual, Celso Bernardi, trabalha para diminuir a tensão e preservar a unidade. “A posição majoritária do partido é pela candidatura própria. O presidente, independente do que pensa, tem que seguir a vontade majoritária. O que decidirmos agora, vamos procurar ratificar na convenção, é evidente. E é evidente também que nenhum partido resolve sozinho os problemas do Rio Grande”, afirma…”

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6 Comentários

  1. No frigir dos ovos, o que menos existe é ideologia. Sujeitos falam o que acham que os eleitores deles gostariam de ouvir. Nomes de partidos são simplesmente rótulos.

  2. Significado de Hermenêutica

    substantivo feminino

    Arte de interpretar os livros sagrados e os textos antigos.
    Doutrina ou ciência cujo objetivo se caracteriza na interpretação ou compreensão dos textos de teor religioso ou filosófico: hermenêutica sagrada.
    Interpretação ou compreensão do texto, dos sentidos e/ou da significação das palavras que o compõem.
    Semiologia. Doutrina ou ciência caracterizada pela interpretação dos signos e de seu teor simbólico.
    [Jurídico] Reunião das normas ou dos mecanismos utilizados na interpretação de um texto de teor legal ou das leis: hermenêutica jurídica.
    Etimologia (origem da palavra hermenêutica). Do grego hermeneutiké.

    1. Mais um argumento provando que os vermelhinhos não são donos dos sentidos das palavras. Interpretação depende do contexto.
      Não só do dicionário ou dos costumes.

  3. Os conservadores se dizem “Progressistas”; um fascista se filia num partido “liberal” para concorrer à presidência; o MDB, oposição à milicada de 64, patrocina e consuma um golpe de estado; o “Democratas” é um partido de direita rural e obscurantista. Não dá pra aguentar tanta jabuticaba na política…

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