QUE VOCÊ ACHA? Divulgação de foto com netos, faz Yeda processar jornais e jornalistas

Vou deixar bem clara minha opinião, para que você não pense que estou em cima do muro: acho legítimo a governadora Yeda Crusius (e sua filha, Tarsila) processar jornais e jornalistas por conta do Estatuto da Criança e do Adolescente, pela publicação de foto em que aparecem os netos, naquele famoso protesto realizado em frente à casa dela.

Sei que há controvérsia mas, mesmo que (como me disse alguém ontem) ela tivesse colocado as crianças de propósito (como é procedimento também do MST) na frente, ainda assim a publicação é, no mínimo, discutível. E que pode acarretar conseqüências para os profissionais e seus veículos.

E você, o que acha disso tudo? Tem a governadora razão em querer processar (e, claro, condenar, se dependesse dela) os profissionais e seus veículos? Ou não: o fato de, queeeem sabe, ter usado as crianças a deslegitimaria? Que tal? Os comentários podem ser feitos a larga.

Enquanto você pensa, saiba quem são os jornais, os jornalistas e os sítios de internet, e as motivações legais da governadora e sua filha, na reportagem publicada no sítio especializado Espaço Vital. A foto é de Jefferson Bernardes, da Assessoria de Imprensa do Palácio Piratini. A seguir:

 “Netos de Yeda Crusius são autores de oito ações contra jornais e jornalistas

Os menores João Guilherme Crusius D’Ávila e Vinícius Crusius D’Ávila, com respectivamente 11 e 9 anos de idade, se transformaram, de repente, nos autores que, no menor espaço de tempo, ingressaram com o maior número de ações (oito) por dano moral provocadas por um único fato, com dois desdobramentos. Todas as ações já estão distribuídas a 1ª, 4ª, 9ª, 13ª e 14ª,  Varas do Foro Central de Porto Alegre.
Na origem está uma manifestação feita, em 16 de julho passado, pelo Cpers Sindicato defronte à casa da governadora Yeda Rorato Crusius, avó dos menores.

Os desdobramentos do protesto do magistério foram dois: a) alegadamente as crianças teriam sido impedidas, por cerca de uma hora, de deixar a residência para se dirigirem à escola; b) a publicação das fotos dos meninos ao lado da avó (Yeda) e da mãe (Tarsila), detrás das grades de proteção do prédio, com eles aparentemente constrangidos ante a concentração popular e o aparato policial. 

As oito ações foram aforadas contra o Cpers Sindicato e sua presidente Rejane Silva de Oliveira (caso gerador); contra quatro empresas jornalísticas; e contra três jornalistas…”

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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens publicadas no sítio especializado Espaço Vital.