(IN)SEGURANÇA. Morre no HUSM o autor do duplo homicídio do sábado, no centro. Ele matou pai e filho
Identificado como Diego Anderson Fontoura, 29 anos, o autor da morte de Gilberto Mendes, 62 anos, e seu filho Gabriel Mendes, 16, morreu na madrugada deste domingo no Hospital Universitário, com suspeita de overdose de drogas.
Nesse momento, acontecem velório e sepultamento das duas vítimas fatais. A mulher de Mendes, Vera Lucia, e também Marcelo Fracari feridos (este último antes da invasão do apartamento) pelo homicida, seguem hospitalizados.
Especialmente sobre a morte de Fontoura, confira material originalmente publicado no jornal Correio do Povo, assinado por Renato Oliveira, também autor da foto do velório, acima. Acompanhe:
“O homem, de 29 anos, que invadiu um apartamentou e assassinou pai e filho em Santa Maria acabou morrendo no hospital durante a madrugada desde domingo. O suspeito estava internado em coma no HospitalUniversitário de Santa Maria, desde o sábado – dia que aconteceu o crime.
De acordo com uma das professoras do homem, desde a época da escola, ele apresentava “devios de conduta”. A docente, que não quis se identificar, não passou mais detalhes. De acordo com o delegado Sandro Meinerz, o suspeito tinha antecedentes por tráfico de drogas, roubo e posse de entorpecente. As causas do crime ainda estão sendo investigadas.
Na manhã de sábado, o homem invadiu um prédio localizado na Rua Tuiuti e matou Gilberto Mendes, 62 anos, e o filho Gabriel Mendes, de 16 anos. Vera Lúcia Brasil Gonçalves foi atingida por um tiro no rosto e está internada no hospital. Antes de matar os dois, o suspeito teria ferido outro homem, ao tentar roubar um carro.
O homem foi preso dentro do apartamento do prédio.”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
1. Se faltou assistência social foi falta de Estado.
2. Se o Estado não tem competência ou recursos para fazer algo menos complexo (assistência social) não vai conseguir “induzir o crescimento”.
3. Estado brasileiro é conhecido por não retornar o dinheiro dos impostos, muito dinheiro para poucos recursos.
4. Estado brasileiro tem que primeiro “acertar” no básico (saúde, educação, segurança) e depois “virar empresário”
5. Desqualificação gratuita, não soube interpretar o texto e saiu agredindo. Iria sugerir um EJA, mas eles não fazem milagre.
Se não é o Estado que proporcionará assistência, já que precisa dar retorno aos impostos arrecadados, quem é que dará assistência social? O autor das mensagens aqui postadas? As pessoas jogam pedra no Estado sem ter outra coisa para oferecer no lugar. Uma desinteligência gratuita.
Se o indivíduo já apresentava problemas na época da escola aparentemente faltou assistência social (não é função dos professores e professoras; aparentemente porque pode ter havido e não surtido efeito).
Por isto quando aparece alguém falando em “Estado indutor da economia” no rádio parece piada. Não consegue fazer o “menos”, com certeza não fará o “mais”.
Alás, qual a estrutura de assistência social do município? Tempos atrás saiu algo na imprensa, era meia dúzia de gatos pingados ganhando uma merreca. Conveniente, menos gente demanda os serviços estatais por falta de encaminhamento e se economiza dinheiro. Enquanto isto a população bate em outros lugares, inclusive na Câmara de Vereadores que não tem esta função.
Já falam em surto psicótico, esquizofrenia paranoide. Bom seria ouvir um psiquiatra que sabe do que está falando.
Outro dia num destes programas de polícia que passam por aí mostrou um caso em SP. Criatura arrebentou uma cerca elétrica, uma básculo, entrou na casa (não sei como passou na báscula, tinha sangue para todo lado) e arrebentou com tudo o que encontrou pela frente. Família se trancou num banheiro e chamou a polícia.
Por isto quando falam em liberar os entorpecentes porque “na Holanda”, “no Uruguai”, nos “EUA”, também liberaram já se sabe que não é bem assim. Nenhum destes países têm outros problemas no mesmo grau que o Brasil. Nenhum destes países descriminalizou o tráfico. Soluções simples na base do canetaço tendem a não funcionar.