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LÁ DO FUNDO. Canto direito em êxtase, (P)MDB fora do governo (hein!), ‘pressa da desincompatibilização’…

– Álvaro Dias (que com Ana Amélia e outros políticos estará na terça em Santa Maria) antecipa em um dia sua presença na cidade.

– Atualmente no “Podemos”, mas já esteve em meia dúzia de outros partidos, o senador paranaense (foto ao lado, de Reprodução) se coloca como pré-candidato a Presidente da República e, entre outros contatos, papeará com o prefeito Jorge Pozzobom.

– Aliás, o canto direito está em êxtase, nesta semana. Também viria à cidade, para contatos com militares e civis, o general de pijama (hoje na reserva) Sérgio Etchegoyen.

– Quem primeiro cunhou a frase, para o escriba, foi o amigo e ex-secretário municipal Antonio Carlos Lemos: “é a pressa da desincompatibilização”.

– Como assim? É o comportamento dos políticos que vão concorrer e precisam sair do cargo atual em determinado período. Aí, querem fazer tudo rápido, amontoando decisões e medidas.

– Lemos, aliás de uma forma nada desabonatória (é bom que se ressalve), se referia à frenética atividade então desenvolvida por Tubias Calil, candidato a deputado estadual nos já idos 2009/10.

– Por que a lembrança? Basta conferir as andanças do momento do secretário estadual de Obras, Fabiano Pereira, do PSB, que tem só mais um mês no cargo, antes de se desincompatibilizar para concorrer à Assembleia.

– Aliás, é bom que se diga: não apenas ele, mas outros, como o assessor especial do governador, Roberto Fantinel, do (P)MDB, e o secretário municipal de Desenvolvimento Social, João Chaves, se pretenderem concorrer a algo, terão que sair dos atuais cargos até 7 de abril.

– Também é este o último dia para que, não sendo filiado, se aliste a algum partido político. Isso, claro, se pretender disputar a eleição de outubro.

– Em Santa Maria, mesmo, há partidos correndo atrás de estrelas, imaginando ainda ser possível pô-las para concorrer. Estaria nessa lista (se é que já não se filiou) o delegado Marcelo Arigony.

– Só mesmo com muito exercício de criatividade para acreditar na lorota de que o (P)MDB sairá do governo de Jorge Pozzobom – como chegou a se falar nos últimos dias, inclusive a partir de um pedido de audiência dos dirigentes da sigla com o prefeito.

– Primeiro: o (P)MDB, sem os cargos que já detém, e não são poucos, não sobrevive politicamente. Inclusive o vereador João Kaus, que volta à suplência, se Marta Zanella deixar a pasta da Cultura.

– Segundo: os (pe)emedebistas, que se consideram muito matreiros (e alguns são, mesmo) querem se aproveitar do óbvio momento de fragilidade governista na Câmara para fazer valer mais a sua própria bancada.

– É possível que a estratégia dê certo. Mas não por que o (P)MDB deixará o governo, em caso de não ser atendido. Isso é balela.

– No jargão do meio, o que os peemedebistas estão fazendo é o velho e surrado movimento de “pegar preço” político. O resto é conversa pra boi dormir. E espaço na mídia. Inclusive esse, que já rendeu mil caracteres.

– Outro dia, o site noticiou a manifestação do vereador Luciano Zanini Guerra, dando conta das condições precárias do Instituto Médico Legal em Santa Maria.

– Faz sentido. Neste final de semana, um médico legista recentemente aposentado deu conta ao escriba haverem, nessa categoria de profissionais, em números redondos, apenas 90 no Estado inteiro. Seriam necessários, diz ele, pelo menos 300. Pois é.

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