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MARIELLE, PRESENTE! O que são direitos humanos, explica (bem) o jornal Extra, das Organizações Globo

Num texto pra lá de didático, e como resposta aos muitos comentários que recebeu, o jornal Extra traz uma linda e magnífica explicação do que são os direitos fundamentais – tudo a partir da execução da vereadora Marielle Franco, na noite d eontem, no Rio de Janeiro. A foto é de Marcia Foletto. Acompanhe:

Marielle, os direitos e os humanos: esclarecimento do EXTRA aos leitores

Desde a noite desta quarta-feira, quando foi publicada a notícia do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Pedro, chegaram ao site e às redes sociais do EXTRA milhares de comentários de leitores. Grande parte lamentava o ato de barbárie no Rio, mas outros muitos criticavam e até debochavam de Marielle por ela ser uma defensora dos direitos humanos.

“Pior coisa do mundo são os direitos humanos”, dizia um deles. “Quem defende os direitos humanos gosta de bandido”, afirmava outro. Com 20 anos de trajetória como um jornal popular com enfoque na garantia desses direitos para TODOS os humanos, o EXTRA, no papel de veículo de INFORMAÇÃO, se sente na obrigação de esclarecer aos seus leitores o que são, afinal de contas, os direitos humanos.

A definição é simples. Direitos humanos são os direitos básicos de todos os seres humanos. Ou seja, o direito à vida, à liberdade, à liberdade de opinião, ao trabalho, à educação, à crença religiosa e muitos outros.

Um marco na história dos direitos humanos é a criação, na década de 1940, na Organização das Nações Unidas (ONU), da Declaração Universal dos Direitos Humanos, com as condutas que deveriam ser comuns a todos os povos do mundo. Traduzido em mais de 500 idiomas, esse documento inspirou as constituições de vários países.

Destacamos, a seguir, alguns dos mais relevantes entre os 30 artigos do documento.

Artigo 3: Todo o homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 5: Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo 7: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 10: Todo o homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

Artigo 11: I) Todo o homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias a sua defesa.

Leia, na íntegra, a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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6 Comentários

  1. Claudemir, com todo o respeito, mas esse comentarista que se máscara sob o pseudônimo “O Brando” só pode ser membro da família Ustra ou de algum outro sobrenome ligado à milicada da ditadura.

    Nem com a morte de uma pessoa ele desce desse personagem burlesco-trágico de udenista pós-moderno, cheio de clichês intelectualmente limitadíssimos, como o termo “vermelhinho”.

    Não entendeu uma vírgula das Declarações que diz ter lido e tem tempo de sobra para passar o dia comentando (provavelmente, bancado por uma gorda pensão/aposentadoria/salário pago pela “viúva”).

    1. Dando risada! Padrão vermelhinho/PT. Desqualificações: membro da família Ustra. ligado a ditadura. bulesco-trágico udenista pós-moderno cheio de clichês intelectualmente limitadíssimos, não entendeu (sou burro!), passar o dia (comentário foi às 21 horas mas faz parte da campanha de desqualificação agora, é o segundo que usa o argumento). Em nenhum momento tentou refutar os argumentos. Até achei que alguém tinha ajudado porque o nível dos desaforos tinha subido um pouco, mas daí vi o (que se máscara).
      Sem desqualificação, teorias da conspiração e Fake News ficam sem argumento.

    2. Padrão “seita”. Isso é comum em seitas de todas as cores. Se fosse um de direita, faria a mesma coisa, só apontando para outros nomes.

      Interessante é a novidade. Aprendem, no afã da rebeldia da adolescência, quando querem salvar o mundo da ação dos opressores, “estudando” as cartilhas de ação ideológica que recebem como lavagem cerebral, a tentarem desqualicar mesmo quem faz uma crítica realista e lúcida a eles (eles têm muito medo da realidade dos fatos), que todos que fazem crítica pertencem a Globo, aos fascistas, aos Iluminatis, a turma de anões maldosos do Papai Noel. Mas pelo visto regionalizaram a coisa… Nunca ninguém tinha falado até então no “argumento Ustra” para desqualificar alguém… k k k .. que evolução, dessa gente, seu Brando!

  2. Interessante é o uso das câmeras. Quando querem que pareça que existem muitos manifestantes usam um plano fechado, focam bem no “bolo”. Caso contrário, querem que pareça que tem só meia dúzia de gatos pingados, plano é bem aberto.

  3. Falando em Globo, tinha jornalista psoliano com o rosto inchado de tanto chorar na tv hoje. Consolados por outros da Rede e do PV.
    Mídia internacional também não dá todo o destaque que estão falando, edições francesas do Le Fígaro e Le Monde mal chegam a mencionar. El Pais em espanhol dá um certo destaque, mas existem outras coisas ocorrendo, sanções americanas à Russia, etc. New York Times comenta o assunto, mas o assunto favorito é Trump, confessou outra mentira e continua pautando a imprensa. Corriere mal menciona. Reino Unido anda as voltas com o envenenamento de um ex-espião e da filha com arma química alegadamente pelos russos.
    Por isto é bom desconfiar de todo meio de comunicação e de todo jornalista com “interesses” na notícia.

  4. Para começo de conversa, não começou na década de 40, vem desde a revolução francesa. Além disto, existem diversos tratados internacionais e o art. 5º da Constituição. Mesmo na França do século XVIII já havia criticas, dentre elas uma relação de direitos sem as correspondentes obrigações. Mesmo nos artigos citados ocorrem contradições, os que se beneficiam do artigo 11 são os mesmos que não respeitam o artigo 3º,
    Daí segue o aspecto infantil da coisa, alguém acha que milicianos ou traficantes estão preocupados com “direitos humanos”? Daí aparece um rábula para falar do “direito penal do inimigo”. A resposta é simples, sempre que o idealismo “se pecha” com a realidade leva a pior.

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