Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna desta quinta, o caríssimo custo das campanhas e a inviabilidade de muitos candidatos

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 6 de agosto, no jornal A Razão:

Agitar bandeiras, tudo bem. Mas não é algo barato, pode apostar (foto Arquivo)
Agitar bandeiras, tudo bem. Mas não é algo barato, pode apostar (foto Arquivo)

Campanha caríssima. Quantos desistirão?

Está tudo muito bonito, nessa fase de pré-campanha. Os nomes vem e vem, mais que vão. Militantes se assanham e até já fazem proselitismo para seus preferidos. Aí, de repente, chega o tesoureiro. E o pessoal começa a murchar – quando se pergunta: de onde virá o troco ?

Não é delírio claudemiriano. O colunista fez levantamento entre gente do ramo e descobriu, muito rapidinho: uma campanha competitiva, ainda que modesta, para quem quer ser prefeito, não custará menos de R$ 1 milhão. E que, se avançar um pouquinho no que alguns considerariam o ideal, facilmente se alcançaria o segundo milhão.

Vai daí que não é difícil perceber (a menos que se creia ser razoável amealhar, entre os principais nomes, algo como R$ 5 milhões) a possibilidade de desistência antes mesmo de começar a trilha.

Eis aí mais uma razão para a coluna duvidar que, ao final do processo de montagem das chapas, existam mais de quatro protagonistas. E só.

GENTE DE POUCA FÉ

Por mais que o vice-prefeito José Farret reitere a sua intenção de concorrer a prefeito, e que tenha o apoio do atual comandante do Palacete da SUCV, Cezar Schirmer, e cumpra contínuas atividades típicas de campanha eleitoral, ainda tem um grupo (que não é exatamente pequeno) de militantes do PP que simplesmente desacredita da candidatura dele. Pooois é.

NÃO CUSTA LEMBRAR

Com mais de 200 mil eleitores, Santa Maria pode ter segundo turno no pleito majoritário. Porém, isso só ocorrerá se nenhum dos candidatos obtiver, no primeiro, no mínimo 50% dos votos válidos mais um. Apenas nesse caso, haverá duas rodadas – a segunda com os dois mais votados na primeira.

NO GOVERNO, A…

Depois de um primeiro semestre relativamente tranquilo, dividindo-se entre a defesa do governo Sartori (do qual seu partido faz parte e tem secretário e vários CCs) e, especialmente, o ataque ao PT, via Tarso e Dilma, prenunciam-se dias mais emocionantes e talvez nada simples ao deputado Jorge Pozzobom.

…HISTÓRIA É OUTRA

O líder tucano experimenta a sensação dual de ter que manter um eleitorado cativo, mas que, neste momento, é pra lá de hostil a José Ivo Sartori, e não pode se afastar dos preceitos partidários, que poderão levá-lo a defender medidas amargas exatamente para esse grupo que o apoiou nas eleições. Não terá vida fácil, é a suspeita do escriba.

 

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