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CIDADANIA. Orlando Fonseca e o debate complicado de se concretizar: o que é Vingança e o que é Justiça!

“…E, mesmo que se afirmem cristãos, esquecem que o Mestre foi crucificado entre dois bandidos – tido como um, diga-se de passagem – e ainda foi longânime com o bandido bom, considerando-o antes que morresse. Um coronel da reserva da Brigada pede prisão perpétua para políticos e gestores que lesam a Pátria.

É um prato que se come frio, a tal vingança, o que comporta a frieza da premeditação. Quando a justiça “tarda, mas não falha”, acaba gerando o mesmo sentimento. E se, além de tardia, é falha, vira injustiça, e pode ensejar o desejo individual de vingança, o que…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Vingança”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução da internet.

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6 Comentários

  1. Mais risível ainda é o “para recompor o Estado de Direito”. Tudo na base do “é só”. “É só o mundo girar da direita para a esquerda ao invés da esquerda para a direita”. A exortação não tem o mínimo contato com a realidade. Nada do que ali está descrito está no horizonte, não é possível nem no longo prazo. Inúmeros óbices financeiros e políticos.
    Repetindo o que já escrevi em outros lugares: a Constituição de 88 subiu no telhado.

  2. Pena de morte é vedada na CF, cláusula pétrea, podem falar o que quiserem. O mesmo para prisão perpétua.
    Iluminismo foi “colado” na Revolução Francesa, fenômeno é bem mais complexo. Por isto que depois do Terro surgiu o Contra Iluminismo. Mesmo antes do Terror não faltaram execuções sumárias, decapitações, enforcamentos e linchamentos. Versão da história do evento no Brasil foi feita por vermelhinhos que transformaram num filme da Disney.
    Mais desqualificação, cristãos são hipócritas.
    Gandhi morreu assassinado. Dalai Lama, Epicuro, J. Cristo, argumentos morais risíveis.

  3. Esquerda brasileira utilizou muito tempo os Direitos Humanos como ferramenta política. Deu no que deu. São princípios gerais, servem de guarda-chuva para muita coisa, são fáceis de aprender por uma militância ignorante, servem como motivo de desqualificação (“você é contra os direitos humanos, logo não presta”). Direitos humanos são os que a criatura tem pelo simples motivo de pertencer a espécie humana. Na prática, ou são de todos, ou são de ninguém. Homicidas, estupradores, latrocidas são violadores dos Direitos Humanos de alguém, não são almas que têm que ser salvos na Igreja da Razão.

  4. Vermelhice, colocar muita coisa num balaio só para mera desqualificação. Tática velha. Colocar supremacia branca, armamento da população e direitos humanos. Suíça é um dos países com população mais armada do mundo. Certamente existem defensores de supremacia branca, longe de serem maioria. Nada disto tem a ver com direitos humanos, o país é conhecido pela observância dos mesmos. Armamento da população tem a ver com segurança e tem a ver com controle social. Controle social do pior tipo está no âmago de certas ideologias que andam por aí.

  5. Teoricamente existe o monopólio do uso da força pelo Estado. Esse último deveria aplicar a punição condizente, justamente para evitar sequencias de vinganças privadas dentre outras coisas. Faz parte da “pacificação social”. Problema é que no Brasil o nível de impunidade atingiu níveis inaceitáveis, com as consequências esperadas. Chegou-se no “alguém tem que fazer alguma coisa”.

  6. Existe o direito de cometer crimes. Caso seja “pego”, existe a obrigação de cumprir a pena. Muita gente defende o garantismo, por exemplo, sem muito conhecimento de causa, deixam de lado o laicismo, a separação entre direito e moral. Desconhecem, outro exemplo, um dos privilégios do código penal, crime de homicídio: “Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.” Ou seja, o sistema reconhece a irracionalidade, não existe nada de “civilizado” ou “bárbaro” nisto.

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