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ELEIÇÕES. Sartori antecipa saída do Piratini. Acertado com o vice, Cairoli, vai para a campanha da reeleição

Sartori cedeu à pressão do PMDB e quer fazer campanha sem limitações, em postura diferente dos antecessores (e derrotados) no cargo

No site do Correio do Povo, por LUIZ AUGUSTO KERN, com foto de Reprodução

Disposto a recuperar o tempo perdido com a sua própria indefinição, o governador José Ivo Sartori (PMDB) cedeu à pressão do PMDB e se prepara para deixar o Palácio Piratini provavelmente em julho. A ideia é disputar a reeleição fora do cargo, mas livre para fazer campanha sem as limitações que a função impõe. Sartori já comunicou ao PMDB que aceita deixar o cargo antecipadamente.

A decisão, segundo interlocutores do Palácio Piratini, só aguardava a manifestação do vice José Paulo Cairoli (PSD). A resolução de Cairoli de não concorrer a nenhum cargo este ano, permanecendo no governo, conhecida nos bastidores há algum tempo, liberou os estrategistas do governador para que buscassem o melhor cenário para a disputa à reeleição.

Fiel a Sartori, é bastante provável também que Cairoli concorra novamente a vice na chapa com o PMDB. Com o gesto de sair do governo, o peemedebista tenta quebrar o paradigma gaúcho: o de nunca, desde que foi instituída a reeleição em 1997, o RS ter reeleito um governador.

Razões

A data da renúncia de Sartori tem duas boas razões. A primeira é tentar fugir do fantasma representado pelas tentativas dos ex-governadores Antônio Britto (PMDB), Germano Rigotto (PMDB), Yeda Crusius (PSDB) e Tarso Genro (PT), que tentaram a reeleição e, diante do dilema de permanecer no cargo ou disputar a reeleição fora do governo, decidiram-se pela primeira opção. O resultado é conhecido: todos passaram o cargo para o adversário em 1º de janeiro.

Agenda no interior

Ao deixar o governo apenas em julho, Sartori terá feito uso de toda a exposição que a lei lhe possibilita, já que até lá continuará percorrendo o Interior inaugurando pequenas obras, participando de eventos e fazendo campanha aberta mas permitida pelas regras eleitorais. Somente três meses antes das eleições, a partir de 7 de julho, é que ficam vedadas a realização de inaugurações e a execução de série de medidas pelos agentes públicos que concorrem ou não no pleito.

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4 Comentários

  1. RS nunca reelegeu um governador e não deve começar com o Gringo. Alás, se elegeu porque Tarso era muito ruim e fez campanha de “desconstrução” da Ana Amélia. No segundo turno a rejeição falou mais alto. Alás, não foi coisa inédita, já tinha ocorrido em outras eleições.
    Se o estado estivesse muito bovino eleito estaria o candidato petista, é o único partido com gado no RS.

  2. Não entendo. Quatro anos de “águas paradas” num governo que se fosse eu o gestor me faria mudar para a Patagônia tamanha vergonha sentiria, mas aí o cara insiste, e ainda quer fazer campanha. Para quê? Para prometer a repetição do “vazio” que foi a administração dele? Se ao menos tentou fazer reformas, não convenceu ninguém da importância delas. Nem tentou, na verdade. Não se expôs, não teve equipe nem um setor de comunicação para isso. Não teve equipe que convenceu. Era só mostrar a realidade e as consequências. Deixou-se levar pelos lamparinas da Assembleia que enrolaram, não votaram, depois votaram, depois enrolaram de novo. E nem as Fundações foram fechadas, ainda. Tá loco.

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