Coluna Observatório. PP e PSDB, Operação Rodin e diferenças
A governadora Yeda Crusius (PSDB) demorou um tempão para admitir que conhecia o empresário (e, diz-se, lobista) Lair Ferst, um dos presos e indiciados pela Polícia Federal como suspeito de participação na fraude do Detran e da Fatec. Os tucanos, só na terça-feira, uma semana depois da detenção, tomaram a atitude de suspender o integrante do Diretório e um dos coordenadores da campanha da então candidata ao Palácio Piratini.
O PP, muito ao contrário, não demorou nem 48 horas para afastar dois ilustres membros de seu Diretório (Carlos Ubiratan dos Santos e Flávio Vaz Netto|) e, principalmente, um de seus mais graduados e históricos dirigentes, o ex-tesoureiro Antônio Maciel. Mais que isso, aproveitou um congresso em que o constrangimento era óbvio para fazer o dever de casa, mudar o tom da conversa e valorizar a ética como princípio pétreo da agremiação.
Resultado: a Operação Rodin também serviu para mostrar como agem uns e outros diante da crise. Na bonança, convenhamos, é fácil. O PP acabou crescendo no episódio, apesar da dor.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.