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ESTADO. Deputado repudia fim da Cientec e da TVE

Por TIAGO MACHADO (com foto da Agência de Notícias da AL), da Assessoria do Parlamentar

Foi publicado no Diário Oficial do Estado dessa quarta (30) os decretos do governador José Ivo Sartori que determinam a EXTINÇÃO definitiva da Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec) e da Fundação Piratini – órgão da qual faz parte a TV Educação e a Rádio FM Cultura. Além delas, já tiveram as atividades encerradas outras seis fundações, como a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO), a Fundação de Economia e Estatística (FEE) e a Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS).

Para o deputado Valdeci Oliveira (foto), que votou contra todos os projetos de lei que previam a extinção das fundações gaúchas, o custo-benefício da medida será negativo. “O governo Sartori é incompetente até mesmo para cortar. Por que cortar a Cientec e a TVE, que são instituições que geram tecnologia e cultura, e manter o quase decorativo Tribunal de Justiça Militar? Essas extinções configuram uma economia burra, pois setores que geram desenvolvimento, oportunidades de futuro e até mesmo receita para o Estado estão sendo sepultados sem maiores explicações e planos no apagar das luzes de um governo marcado pela mediocridade”, avaliou o deputado Valdeci Oliveira.

Valdeci ressalta que a Frente Jurídica em Defesa das Fundações continuará trabalhando para reverter ou minimizar os efeitos das extinções sobre os servidores e à população gaúcha.

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Um Comentário

  1. Orçamento da justiça militar para este ano é de 37 milhões. Fundação Ciência e Tecnologia tinha como orçamento 42,5 milhões em 2017. Fundação Piratini em 2017 tinha como orçamento 36,5 milhões.
    Só que isto é abobrinha, o que realmente importa é que o orçamento 2018 da Assembléia Legislativa é de 662 milhões de reais, sendo que 7 milhões são para ‘publicidade institucional’, outros 7,7 milhões são para ‘aproximação da Assembléia Legislativa à sociedade”, 11 milhões são para ‘auxílios para ativos’ e por aí vai. Ou seja, se a Assembléia Legislativa, cara e praticamente inútil, custasse 200 milhões por ano (que é bastante dinheiro) talvez órgãos mais produtivos pudessem ser salvos.

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