PolíticaSanta Maria

LÁ DO FUNDO. Duas festas (e candidaturas?), Lima e o troco, Sedufsm e centrais, secretário demissionário?

– O presidente reeleito da Sedufsm, Júlio Quevedo, declarou ao repórter José Mauro Batista, no Diário deste final de semana, que a diferença pequena (3 votos) entre a chapa que liderou e a perdedora, “não se deve a nenhum descontentamento com a atual direção”.

– Sem entrar no mérito, o fato objetivo é que o resultado de 148 votos contra 145 indica uma base sindical completamente dividida. E isso é inegável.

– Certamente, a Sedufsm precisa mergulhar na análise disso tudo, do contrário se reduzirá. Ah, e o fulcro da coisa é, sim, a questão das centrais sindicais.

– Enquanto a atual (e reeleita) direção é adepta da Conlutas – aparelhada por PSOL (sobretudo) e PSTU, a perdedora gostaria de se afiliar à CUT, mais ligada ao PT e ao PC do B, entre outras siglas. Ponto.

– Dois convites para festas (por adesão, naturalmente, porque a lei eleitoral é para ser cumprida) já estão chegando, oriundas de dois pré-candidatos a DEPUTADO. E ambas no próximo sábado, dia 19.

– Quer dizer, um deles, André Domingues, o Deco, virou pré-candidato, na palavra de graúdos do PSDB, depois de deixar o governo e assumir vaga na Câmara de Vereadores.

– A só realização do festerê, marcado para o CPF Piá do Sul, já indica a possibilidade de se cacifar internamente para concorrer. A única dúvida dos transeuntes é: para estadual ou federal?

– No primeiro caso, ao que consta, bateria de frente nas pretensões de Admar Pozzobom, que também gostaria de concorrer à Assembleia Legislativa.

– Ok, ok, ok, o editor já está preparado para ouvir as negativas. Mas o fato é que, como o tucanato faz jus à fama e não se define, tudo é possível. Inclusive nada.

Roberto Fantinel, do PMDB, concorre a estadual, com certeza. Já André (Deco) Domingues, do PSDB, bem, dá toda pinta que também

– A outra festa, no entanto, é de alguém que será, sim, candidato. E está na lida há um bom tempo. No caso, o ex-presidente da Juventude Estadual do PMDB e assessor especial do governador, Roberto Fantinel.

– Fantinel e seus apoiadores de Santa Maria e da Quarta Colônia vão se reunir num almoço no CTG Sentinela da Querência, em Camobi. Consta que um punhado de graúdos deve aparecer por aqui.

– A ideia inicial, e este site noticiou ainda nos primórdios do ano, era a criação de uma secretaria para tratar disso. Não frutificou, mas o comando do assunto é do mesmo cara então definido.

– Explica-se: Alexandre Lima, o Controlador Geral do Município centraliza o assunto “emendas parlamentares”, na Prefeitura. Ele e um grupo restrito (mais não seria necessário, mesmo) de assessores.

– Enfim, está no círculo mais próximo do prefeito, através de Lima, e junto à Casa Civil, com Guilherme Cortez, um assunto que pode trazer recursos adicionais para obras em Santa Maria.

– A conferir: o PSC, partido minúsculo que compunha o governo municipal, pode ser foco de descontentamento, no governo municipal.

– A agremiação era representada por Adão Lemos e Ana Neri. Ambos seguem no governo, mas não mais no PSC. Lemos, inclusive, deverá concorrer a deputado estadual.

– O problema dos pesescistas (se é que dá pra dizer assim) é que, tirando a exceção 2016 e o apoio de uns e outros a Pozzobom (a chapa era composta por Lemos e Jader Maroteli, que apoiou Valdeci), o PSC é… minúsculo.

– Pra fechar: ninguém confirma, e alguns até ficam brabos quando se toca no assunto, mas são insistentes os rumores acerca da demissão (a pedido) do secretário de Infraestrutura, Almeida Rosa.

– Sim, sim, o espaço está aberto para o contraponto, para dizerem que o jornalista é um fofoqueiro e tudo o mais que seca esse tpo de informação. As costas são largas.

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3 Comentários

  1. Informamos que o aniversário do Beto Fantinel é sim no sábado, 19, no endereço citado na notícia, mas acontece ao meio-dia e não a noite.

    NOTA DO SITE: o editor pede desculpas pelo equívoco, aliás já corrigido no original.

  2. As conclusões sobre o processo eleitoral sindical doente na UFSM podem ir bem mais além. Por exemplo, se a chapa que perdeu tivesse ganho poderia haver algum impacto nas próximos eleições à reitoria? Por outro lado, a grande decisão mesmo está se dando em nível nacional, com uma chapa que defendeu a permanência na CSP-Conlutas e uma outra chapa (oposição)que quer saída da Conlutas, mas não sabe se quer a CUT, a CTB ou a Intersindical, ou ficar independente. É em âmbito nacional a principal definição. Já em nível local, se houve a divisão dos ELEITORES, não se poderia dizer que foi de toda a base (já que votaram 300 de 1.150 filiados). E por último, a CSP-Conlutas não é hegemonizada pelo PSol. O Psol é minoritaríssimo. Quem hegemoniza a CSP é o PSTU.

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