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UFSM. Entidades de alunos, professores e servidores têm restrição a nova proposta de ingresso

Debate teve muitas perguntas, feitas aos que compunham a mesa representando reitoria e entidades

A administração da Universidade Federal de Santa Maria está apresentando uma nova fórmula de ingresso na instituição. E a proposta provoca uma série de debates. Um pouco porque ainda não há entendimento do que seja o que pretende a reitoria. E outro tanto porque há mesmo controvérsia acerca das modalidades “seriada” e “única”.

Aparentemente, as entidades que representam alunos, professores e servidores estão entre os que têm restrições. Ou ao menos discordâncias claras, como se verificou em debate acontecido na noite de quarta-feira e que terá desdobramento em reunião dos três grupos no final da tarde desta sexta.

Sobre o que se debateu, com a participação de dirigentes da UFSM e das entidades, no encontro havido no auditório da Seção Sindical dos Docentes, leia o material distribuído pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto e a foto são do jornalista Fritz Nunes. A seguir:

Proposta de ingresso na UFSM: entidades querem mais tempo para discutir

A plenária organizada pelas entidades representativas da UFSM: DCE (estudantes), SEDUFSM (Professores) e ASSUFSM (técnico-administrativos) praticamente lotou o auditório da Seção Sindical dos Docentes da UFSM no inicio da noite de quarta, 7. Cerca de 60 pessoas ouviram a exposição do pró-reitor de Graduação, professor Orlando Fonseca, sobre a “Proposta de Sistema de Ingresso à Graduação da UFSM” e em seguida expuseram suas opiniões. Houve uma discordância generalizada ao que foi apresentado, mas ainda sem uma proposta coletiva fechada de contraposição. Contudo, em relação a um ponto o consenso está claro: o de que é preciso mais tempo para discutir. Nesta quinta, 8, às 18h, as entidades voltam a se reunir na SEDUFSM para elaborar um documento que será apresentado na audiência pública para tratar do mesmo assunto, segunda, 12, às 14h, na Câmara de Vereadores.

O que está sendo proposto pela Reitoria da UFSM pode ser sintetizado da seguinte forma: o Sistema de Ingresso à Graduação da UFSM será dividido nas modalidades seriada e única, sendo constituído por três provas objetivas e uma prova de redação. Ambas as modalidades realizam as mesmas provas em três dias, no mês de dezembro, disputando 100% das vagas.

A modalidade seriada, conforme a proposta da Reitoria seria destinada a candidatos que estão cursando o Ensino Médio ou equivalente, sendo constituída de três etapas, por três anos, com provas objetivas. As provas objetivas ocorreriam pela manhã e, a redação, na parte da tarde, no terceiro dia. A Pró-Reitoria esclarece que poderiam realizar a modalidade seriada os candidatos que já cursaram o Ensino Médio ou equivalente, e não estão na Escola, se assim desejassem.

Segundo Orlando Fonseca, o melhor processo de ingresso na universidade seria aquele em que não houvesse seleção. Contudo, destacou ele, a partir do fato concreto que existe falta de vagas, é preciso um método para se selecionar. O objetivo da mudança proposta, conforme o pró-reitor, é dar “racionalidade ao processo”, porém, sem perder de vista o princípio da legalidade e da isonomia. Sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), Fonseca comentou que é possível aproveitar os pontos positivos dessa política do Ministério da Educação.

Sobre as preocupações em relação à avaliação da proposta por parte das instâncias decisórias da UFSM, o professor Orlando Fonseca procurou tranqüilizar os participantes da plenária. Segundo ele, “não há data de quando a proposta irá para o CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), mas queremos que seja o mais breve possível”. O pró-reitor, que esteve na plenária acompanhado do vice-reitor, Dalvan Reinert, e de integrantes da Coperves, ressaltou também que até o momento houve uma exposição da proposta à comunidade interna da UFSM. A partir da audiência na Câmara, segunda-feira, estará iniciado o momento de debater com a comunidade de fora da instituição.

PRESSA– O diretor da SEDUFSM, professor Rondon de Castro, que coordenou a plenária juntamente com Thanny Punzel (DCE) e Eloiz Cristino (ASSUFSM), não se sentiu tranqüilizado com a fala do pró-reitor, Orlando Fonseca, de que não há prazo para enviar a proposta ao CEPE. Segundo Rondon, a lógica dessa mudança, como de outras que atingem a universidade integram…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela assessoria de imprensa da Sedufsm.

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