SAÚDE. Médicos das redes pública e privada de SM participam de uma capacitação sobre a Toxoplasmose

Por MARIANA FONTANA (texto) e DEISE FACHIN (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura 

Profissionais da Rede de Saúde de Santa Maria seguem promovendo ações para enfrentar o surto de Toxoplasmose registrado na cidade. Na noite de quarta-feira (02), médicos das redes pública e privada, de diferentes especialidades, participaram de uma capacitação sobre a doença.

A palestra, realizada no auditório da Faculdade Palotina de Santa Maria (Fapas) e promovida pela Unimed com apoio da Prefeitura de Santa Maria, foi conduzida por médicos infectologistas da cidade, com o objetivo de esclarecer sobre a Toxoplasmose e padronizar fluxos de atendimento.

“A nossa equipe de Saúde está buscando soluções em conjunto. O prefeito Jorge Pozzobom, especialmente, tem se empenhado para enfrentar essa doença. Ele está em contato com o Estado, com o Ministério da Saúde. Ele buscou remédios e exames, e está diretamente preocupado com essa questão”, enfatizou a secretária de Saúde do Município, Liliane Mello Duarte.

Inicialmente, o médico infectologista Thiego Teixeira Cavalheiro detalhou como se deu o conhecimento do surto, falando a respeito dos primeiros sintomas apresentados pelos pacientes, as características e como se deu o diagnóstico de que se tratava de Toxoplasmose. Logo após, o médico explicou o que é a doença, apresentou o histórico de outros surtos registrados no mundo, a prevalência nos usuários.

Thiego também abordou a diferença de conceitos, o ciclo do protozoário causados, as formas de transmissão, os sintomas e a duração dos mesmos, entre outras questões. Ainda, o médico tratou sobre a questão oftalmológica (já que a doença pode afetar a visão) e sobre quem necessita de tratamento (quem apresenta lesão ocular, sintomas graves e as gestantes), além de abordar, especialmente, sobre a relação da doença nas gestantes, enfatizando a necessidade do monitoramento contínuo desse público.

“Na maioria das gestantes, a doença é assintomática, por isso, elas precisam ser monitoradas de perto. Nossa responsabilidade é cuidar nossos usuários, orientar, passar as informações corretas, considerar os riscos, mas não alarmar. Essa nossa conversa é parte disso. Precisamos disseminar o nosso conhecimento. Capacitar para melhor atender nossos pacientes”, enfatizou Thiego.

No encontro, a coordenadora da Casa 13 de Maio, a infectologista Paula Martinez e a infectologista Jane Costa também esclareceram dúvidas dos médicos, explicando, entre outras questões, sobre a necessidade de incentivar as mudanças de hábitos da população, com foco na prevenção, além de tratarem sobre como fazer as notificações dos pacientes com os sintomas, a quem encaminhar, como atender esses casos e os encaminhamentos das gestantes.

“A prevenção é o mais importante. Temos que incentivar a mudança de hábitos da população, além de mantermos uma padronização na conduta dos atendimentos”, destacou Paula.

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