Fiel da balança. PMDB governista sai mais forte do pleito. E vai participar da administração
Aí independe de quem seja o vencedor. O PMDB será protagonista do próximo governo. Mas, diante das evidências de uma vitória iminente de Lula, os analistas observam os movimentos do peemedebismo. E constatam que o partido do falecido Doutor Ulisses, afinal de contas, é mais lulista do que parecia. Ou do que era.
Entre os analistas mais lúcidos se encontra o ex-global Franklin Martins (hoje prestando serviços à TV Bandeirantes). E é dele o texto que transcrevo a seguir. Publicado na página do jornalista da internet, avalia a situação interna do PMDB, a partir do resultado do pleito que se encerra neste domingo. Confira:
PMDB: governistas estão saindo mais fortes da urnas
No Palácio do Planalto, a voz corrente é que, se for reeleito no domingo, Lula não perderá tempo. Depois de dois ou três dias de descanso, começará imediatamente as negociações para a formação de um governo de coalizão, assentado em dois pilares: de um lado, o PT e outros partidos de esquerda, como o PCdoB e o PSB; de outro, o PMDB. O objetivo é aproveitar o calor das urnas para criar rapidamente um novo ambiente político e parlamentar, mais estável e desanuviado que o atual.
As chances de que as negociações com o PMDB cheguem a bom termo são bem maiores hoje do que no passado. De um lado, o PT, que sempre torceu o nariz para qualquer coisa que lhe diminuísse o espaço no governo, está agora com a crista mais baixa. De outro, a campanha eleitoral, especialmente no segundo turno, aproximou o PMDB de Lula em estados importantes. Além disso, a ala governista do partido saiu-se bem melhor nas urnas do que a oposicionista. Tudo isso favorece um entendimento.
Das 15 seções mais importantes do PMDB, dez são favoráveis a uma aliança com Lula: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Pará, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Goiás. Cinco estão noutra. Ou apoiaram Alckmin, como Santa Catarina, Pernambuco e Distrito Federal, ou ficaram numa posição intermediária (ou estão transitando para ela), como o Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. No início da campanha, o quadro era bem mais desfavorável para Lula.
Na Bahia e no Pará, por exemplo, Geddel Vieira Lima e Jader Barbalho, que, no início da campanha, mantinham distância ou desconfiavam de Lula, acabaram subindo nos palanques de Jaques Wagner e Ana Júlia Carepa. Hoje são aliados do PT em seus estados. Vão governar juntos. No Rio de Janeiro, no Paraná e em Goiás, Lula e o PT apoiaram os pemedebistas Cabral Filho, Roberto Requião e Maguito Vilela no segundo turno. A dinâmica da campanha aproximou os partidos regionalmente. Já em Minas, no Ceará e no Amazonas, a aliança deu-se desde o primeiro momento. Mesmo em São Paulo, onde
SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://www.franklinmartins.com.br/post.php?titulo=pmdb-governistas-estao-saindo-mais-fortes-das-urnas.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.