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Nepotismo. Farra dos parentes CCs está contida. Mas não, pode acreditar, em todos os poderes

Até onde sei, após decisão do Supremo Tribunal Federal, a prática do nepotismo, não obstante as muitas resistências, está razoavelmente contida. Na Câmara dos Deputados e no Senado, por exemplo, mais de 200 parentes ocupantes de Cargos de Confiança foram dispensados. Dizem que não são todos, mas são um bom caso de cumprimento da determinação judicial.

 

Em Santa Maria mesmo, até onde se sabe, demorou um pouquinho, mas os dois parentes do prefeito e os nove dos edis já não estão recebendo indevidamente dinheiro público. No entanto, adivinha onde se encontra a maior resistência: exatamente, no Poder Judiciário. Sobre isso, acompanhe reportagem publicada no sítio Congresso em Foco. O texto é de Eduardo Militão. A foto, do presidente do STF, é da Agência Brasil. A seguir:

 

“Nepotismo resiste no Judiciário

Três anos depois de resolução do CNJ, o Poder que forçou Legislativo a se moralizar tem casos “obscuros” para resolver

Passados três anos desde a publicação da norma do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que proibiu o nepotismo no Judiciário, a prática de contratar parentes não foi totalmente extirpada dos tribunais. Somente na sessão de terça-feira (4) do CNJ, seis processos tratavam do assunto.

Dos 1.362 processos pendentes de julgamento no conselho, 323 (ou 24%) eram ‘pedidos de providências’ e ‘procedimentos de controle administrativo’, categorias que incluem casos de nepotismo. O CNJ não tem números específicos sobre a contratação de parentes.

O presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes (foto), que também preside o Supremo Tribunal Federal (STF), minimiza a situação. Questionado pelo Congresso em Foco, ele disse que o tema faz parte do passado do Judiciário. Mas reconhece que há “pontos obscuros” a serem resolvidos. Em seguida, porém, afirma que ainda aguarda que o nepotismo se torne uma “página virada” nos tribunais brasileiros.

“Podemos ter aqui e ali uma peculiaridade. Mas eu tenho a impressão de que, substancialmente, esse tema está vencido no Judiciário”, afirmou Mendes. “Vamos acompanhar essas situações, monitorar, para…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Nepotismo resiste no Judiciário”, de Eduardo Militão, no sítio Congresso em Foco.

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