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FEMINISMO. O “Coletivo Unas” e seus projetos muito peculiares e especiais. Aqui você conhece alguns deles

No evento Mães de Luta enquanto elas conversaram sobre a maternidade as crianças brincavam, pintavam e se divertiam

Por KAREN BORBA (com foto de Divulgação), Especial para o Site

As dinâmicas de integração são importantes ferramentas para integrar e unir colaboradores e equipes. Essas atividades têm como objetivo desenvolver e estimular o trabalho em conjunto, já que este é característica fundamental para a realização de tarefas no meio organizacional. Em Santa Maria o Coletivo Unas, que reúne um grupo de sete mulheres, já deu início a várias atividades de discussão e integração.

A primeira atividade fora das salas de discussões do Coletivo Unas ocorreu ainda em 2015, ano do surgimento do grupo. Convidadas pelos diretores da Escola Estadual Ensino Médio Professora Maria Rocha elas foram até a turma do EJA a conversar com a sobre os princípios básicos do machismo.

– Conversamos sobre coisas básicas de desigualdade de gênero. Eram turmas com pessoas bastante novas, adolescentes. Foi bem interessante porque antes de falarmos sobre o tema começamos a conversar questionar eles partindo das suas experiências. Isso fez com que eles pensassem realmente sobre aquilo – relata Natália Barchet, 20 anos, que é a porta voz do grupo para esse material.

Após isso elas tiveram a ideia de promover um encontro entre mães e filhos para discutir sobre a maternidade não romantizada.

– Esse foi um momento para o desabafo das mães. Foi um espaço de acolhimento que geralmente não existe nos locais tradicionais. As mães foram com seus filhos, deixaram eles conosco em um espaço de brinquedos e conversaram com outras mães, desabafaram e se conectaram com outras mães – conta Natália.

Roda de conversas sobre saúde mental, cine debate sobre relacionamentos abusivos e debate sobre pressão estética foram algumas entre tantas atividades já promovidas pelo Unas.

– Em parceria com o Festival Grita nós fizemos essa roda de conversa sobre a pressão estética. Foi bastante importante porque surgiu para falarmos com seriedade sobre a pressão estética e os reflexos dela. Colocá-la como um assunto sério, um problema real, uma coisa que pode levar mulheres a distúrbios alimentares. Então, colocamos esse tema como um instrumento de violência – relembra Natália.

A criação mais recente do Coletivo foi ainda neste ano com o Rolê de Integração Feminista. A ideia partiu com o propósito de acolher os novos moradores da Cidade Universitária. De acordo com Natália o objetivo foi aproximar essas pessoas com as mulheres que já estão em Santa Maria dentro da cena feminista e, consequentemente, apresentar o Unas.

– Não tinha o objetivo de um debate político. O dia foi para descontrair, escutar uma música, comer alguma coisa, tomar uma cerveja e conhecer outras pessoas. Foi um grande evento, muito legal. Teve batucada feminista, meninas expondo seus trabalhos, uma integração – lembra Natália.

E os projetos não param por aí. Além de dar continuidade ao Rolê Feminista, aos debates e as discussões as meninas pensam em, futuramente, montar um novo documentário, desta vez independente.

– A gente gosta dessa questão. É muito difícil produzir um documentário independente, tem todo o equipamento necessário e a logística. Mas a vontade e os conhecimentos técnicos para fazer isso nós temos. Não temos o material mas, nisso podemos dar um jeito – destaca Natália.

Além disso, ficar sempre de olho nos acontecimentos que podem gerar novos debates para a comunidade também são prioridades do coletivo.

E para este ano as gurias já adiantam que pretendem lançar uma campanha para novos membros. A ideia ainda não tem data mas quem tiver interesse pode ficar de olho na página do Facebook do Unas (facebook.com/ColetivoFeministaUnas) no instagram @coletivounas.

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