Segundo mandato. Olha o Jobim aí, gente!!!
Luiz Inácio Lula da Silva ainda não ganhou. Como se sabe, o primeiro turno da eleição acontece em 1º de outubro. E o segundo, se houver, será no dia 29 do mesmo mês. No entanto, se os próprios tucanos, pelo menos os de alta plumagem, e alguns pefelistas, como o governador de São Paulo, já admitem a derrota ainda na primeira rodada, como exigir dos petistas (ou lulistas) que não tratem já de organizar o segundo mandato?
Pois é exatamente isso que acontece nos bastidores. Tanto que houve reuniões secretas (bem, agora não mais) entre representantes de Lula com, por exemplo, José Serra, outro que já ganhou o governo paulista; e Aécio Neves, que também já levou um novo mandato à frente de Minas Gerais.
Grupos importantes pró-Lula imaginam ser possível um pacto com esses dois governadores, aliás tucanos, para uma governabilidade mais facilitada, a partir de janeiro. E que serviriam, ambos, de contraponto ao apetite mais que voraz de setores peemedebistas liderados por Renan Calheiros e José Sarney.
Ninguém diz, menos ainda escreve, porque não seria de bom tom, que o Presidente gostaria de incluir Germano Rigotto nesse papo. Só que aqui a conversa é outra. Afinal, no Rio Grande ninguém é capaz de apostar nada, por enquanto. Até porque, no sul, o segundo turno é mais que garantido. E ninguém pode afirmar quem vai ganhar.
Mas que não se diga que os gaúchos não estão representados nas articulações. A Folha de São Paulo, pelo menos no Folha Online, o braço de internet do jornalão paulista, está noticiando que um dos ilustres participantes do converse é o santa-mariense Nelson Jobim, aposentado do Supremo e pós-quarentena, e que atua oficialmente nas negociações.
Mmmmmm…. Quer saber mais? Leia notícia divulgada na Folha, neste final de semana:
PT teme “fome” do PMDB por cargos em eventual 2º mandato de Lula
No Planalto e no PT, cresce a preocupação de que, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sair vitorioso nas eleições de outubro, ele fique refém do PMDB no segundo mandato, pela perspectiva de uma base parlamentar ainda mais frágil que a atual. É o que informa hoje (domingo) o “Painel” da Folha de S.Paulo, editado por Renata Lo Prete.
Daí a proposta de um pacto de conciliação política, feita por Lula na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – o presidente acena acena para a oposição, especialmente para os tucanos Aécio Neves e José Serra, na tentativa de estabelecer um contrapeso à voracidade de Renan Calheiros e companhia.
O grande temor é de o PT perder cargos na máquina federal para o PMDB.
Tarso Genro, ministro de Relações Institucionais, é o mais pró-pacto entre seus pares e tem manifestado os medos petistas. Luiz Dulci – da Secretaria-Geral – e Marco Aurélio Garcia – assessor para Assuntos Internacionais – pertencem à ala do governo que defende apenas abrir espaço ao PMDB, sem buscar entendimento com a oposição
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, e outros textos sobre o assunto, pode fazê-lo acessando a página de Brasil do portal da Folha Online, no endereço http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/.
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