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ELEIÇÕES 2018. Santa-mariense tem candidatura à Assembleia Legislativa cancelada pelo próprio Partido

TSE confirma: candidatura do pai de santo Augusto de Oxóssi está cancelada, o que significa que o registro foi anulado pelo partido. A fotografia para o material impresso (no destaque, à direita) já estava pronta, mas não será desta vez que o santa-mariense vai concorrer

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e imagem sobre Reprodução), da Equipe do Site

O pai de santo Augusto de Oxóssi (PP) enfrentou uma cruzada para garantir seu nome entre os aspirantes à Assembleia Legislativa. Mas após inúmeras idas e vindas, o sonho chegou ao fim e sua candidatura foi cancelada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O motivo? Um erro do Diretório Estadual do Progressistas.

Esta seria a primeira vez que Oxóssi participaria de uma eleição. Estreante na política, ele conseguiu destaque em todo o Estado após ter firmado uma inédita parceria com a Prefeitura de Santa Maria que permitiu a construção de um local para despachos no Cemitério Ecumênico Municipal (AQUI). Com a desistência de lideranças locais do PP em participar do pleito, a candidatura do religioso foi bancada pelo presidente estadual da sigla, Celso Bernardi (AQUI).

Tudo começou a desmoronar quando a senadora Ana Amélia Lemos (PP) aceitou o convite para ser candidata a vice-presidente da República, na chapa com Geraldo Alckmin (PSDB). O acordo em nível nacional teve consequências no Estado, ceifando a candidatura de Luis Carlos Heinze (PP) ao Palácio Piratini e forçando o PP a entrar na coligação formada por PSDB, PTB, PHS, PPS, Rede e PRB, a qual apoia Eduardo Leite (PSDB).

Ao entrar em uma aliança já formada, o PP teve que excluir alguns candidatos de seu quadro e Oxóssi ficou na condição de suplente (AQUI). Entretanto, uma surpresa ocorreu quando o TSE começou a divulgar as candidaturas registradas para o pleito. O nome do santa-mariense surgiu como inscrito a uma vaga na Assembleia, inclusive com todas as certidões entregues, incluindo declaração de bens (AQUI).

A última reviravolta veio na sexta (17), com o TSE cancelando a candidatura de Oxóssi a pedido do próprio partido.

“O Diretório Estadual alega que, ao enviar as fichas dos candidatos ao TSE, minha documentação foi encaminhada por engano, uma vez que eu havia ficado na condição de suplente em razão do partido ter entrado em uma nova coligação”, explica Oxóssi.

O material de sua campanha já estava encaminhado. Ele já havia batido fotografias para a produção de folhetos e também já havia começado a distribuir os primeiros santinhos virtuais via WhatsApp.

Apesar da tumultuada situação, o religioso garante que não está furioso com o erro do PP. Contudo, lamenta pelos seguidores de religiões de matrizes africanas que se empolgaram com sua presença no pleito.

“Eu agradeço a todos aqueles que acreditaram em mim e enviaram mensagens de apoio. Mas, infelizmente, não será desta vez. Não vai faltar oportunidade no futuro”, projeta o ex-candidato.

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