Coluna Observatório. Assistencialismo, o grande eleitor da maioria dos edis de Santa Maria
É muito difícil que
o plenário piore. Mas
não é demais ficar de olho
Assessor de um dos 14 edis eleitos em 5 de outubro, e que (entende-se) pede para não ser identificado, menos ainda o(a) eleito(a), fez a seguinte avaliação, sobre os escolhidos pela população: com exceção de dois ou três, no máximo quatro, todos os que conseguiram mandato tiveram substancial ajuda do assistencialismo. Não esclareceu se o seu edil está nesta condição, mas deixou claro que é assim que ele(a) vai atuar, nos quatro anos de mandato.
Se alguém de dentro diz isso, o que sobra para o observador? Boa vontade. Não mais que isso. E, o que é pior, a sensação, passados 40 dias do pleito, é a mesma diagnosticada pelo privilegiado participante do episódio eleitoral.
Ele foi além: citou vários casos em que a lei não foi descumprida, mas a ética ficou bastante prejudicada. Um favor aqui, outro ali. Ninguém pedia o voto, especificamente, mas era evidente a relação de subserviência política. E em duas vias. Isto é: o cara já ia para o candidato dizendo que, se não fizesse tal coisa, não teria o voto dele, da família e até dos vizinhos.
Quanto ao colunista, sempre que perguntado, tem demonstrado otimismo em relação aos próximos quatro anos, na Câmara. Inclusive porque, embora seja sempre possível piorar, esta legislatura foi tão ruim, do ponto de vista do debate político, e com sobra de projetos demagógicos, que é difícil crer em nova catástrofe. Se, porém, ela acontecer – não obstante as exceções chanceladas pela sociedade – que ninguém se surpreenda. Afinal, esse é o pensamento de quem vai estar lá, mesmo que pela palavra de um assessor.
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