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CAMPANHA. Siglas priorizam caciques, mas mulheres com mandato têm vantagem na distribuição do troco

Mais de R$ 2,8 bilhões foram doados para partidos, diretórios e candidatos até as 8 da noite desta quarta-feira, informa o site do TSE

Por MAIQUEL ROSAURO (com imagens de Reprodução), da Equipe do Site

R$ 2.810.634.842,49 (dois bilhões, oitocentos e dez milhões, seiscentos e trinta e quatro mil, oitocentos e quarenta e dois reais e quarenta e nove centavos). O número é quilométrico e irá crescer ainda mais. Até as 20h de quarta-feira (5), esse era o valor total do Ranking de Doadores, da Eleição 2018, divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor é distribuído para campanhas de candidatos de todo o Brasil.

O site analisou os dez primeiros colocados no ranking (PMDB, PSDB, PR, PSB, PSD, PP, PTB, PDT, PRB e PT) e constatou: na hora de distribuir os recursos, as legendas priorizam os caciques. Os candidatos que já possuem mandato são aqueles levaram a maior bolada, juntamente com os postulantes aos cargos de presidente, governador e senador.

Um exemplo. O deputado federal gaúcho Giovane Cherini (PR), que concorre à reeleição, foi beneficiado com uma doação de R$ 700 mil proveniente do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como Fundo Eleitoral. Na mesma modalidade de beneficiamento, o candidato à Câmara dos Deputados, Claudiomiro Menna Barreto (PR), de Quaraí, recebeu R$ 30 mil.

Entre os caciques, a situação muda quando se analisam as candidatas femininas que exercem mandato e buscam à reeleição. A deputada federal Yeda Crusius (PSDB), por exemplo, recebeu duas doações de R$ 500 mil do Fundo Eleitoral, totalizando R$ 1 milhão. Por outro lado, o deputado estadual, Lucas Redecker (PSDB), que irá concorrer à Câmara dos Deputados, levou a metade do valor de Yeda.

Situação semelhante ocorre no PT. A deputada federal Maria do Rosário, por exemplo, recebeu R$ 438.848,67 para sua campanha, enquanto que o líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta, ganhou R$ 464.776,50.

As candidaturas femininas recebem um valor maior porque foi destinado a elas 30% (R$ 512,64 milhões) do Fundo Eleitoral – que corresponde a R$ 1,7 bilhão. O objetivo com a medida é promover, a partir da eleição de outubro, uma maior representação política das mulheres.

À exceção da cota de gênero, cada partido possui o próprio critério de distribuição do Fundo Eleitoral aos candidatos. A forma de divisão foi deliberada pela Comissão Executiva Nacional de cada uma das 35 agremiações partidárias em atividade no país. Na imagem abaixo, confira como o MDB exerce a divisão:

Para conhecer o critério de cada legenda, clique AQUI.

Fundo Partidário

Além do Fundo Eleitoral, os candidatos também têm direito a usar o Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, denominado Fundo Partidário. Trata-se de uma forma de financiamento público aos partidos políticos, constituído por dotações orçamentárias da União, multas, penalidades, doações e outros recursos financeiros que lhes forem atribuídos por lei.

Em fevereiro deste ano, o TSE liberou a utilização do Fundo Partidário para bancar as campanhas, já prevendo uma queda no financiamento privado em virtude da proibição de doações por empresas (as doações de pessoas físicas estão liberadas).

Nesta modalidade, estão disponíveis R$ 888,7 milhões, sendo que R$ 780,35 milhões são provenientes de dotação orçamentária anual e R$ 108,37 milhões de multas eleitorais. Assim como o Fundo Eleitoral, o Fundo Partidário é distribuído entre as legendas de forma proporcional às bancadas dos partidos no Congresso.

Doação de R$ 20 milhões

Até o momento, a maior doação de uma pessoa física foi registrada pelo candidato à presidência da República, Henrique Meirelles (MDB). Ele doou R$ 20 milhões para a própria campanha.

O valor que Meirelles desembolsou é maior do que, por exemplo, todas as doações que o PSL, partido do candidato a presidente Jair Bolsonaro, recebeu até o momento. A sigla do ex-capitão já captou R$ 13,6 milhões.

Os 10 partidos que mais registraram doações até as 20h desta quarta (5):

1º MDB R$ 434.030.381,89

2º PSDB R$ 305.307.831,18

3º PR   R$ 271.846.072,20

4º PSB R$ 219.658.048,51

5º PSD R$ 210.144.278,78

6º PP R$ 128.897.375,00

7º PTB  R$ 105.114.041,05

8º PDT R$ 91.460.696,42

9º PRB R$ 91.413.707,23

10º PT R$ 82.103.683,91

Fonte: TSE

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