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ELEIÇÕES 2018. Discursos fortes e clima tenso, no debate entre os que querem governar o Rio Grande

Discursos fortes, escaramuças verbais e tensão marcam o confronto entre os candidatos, promovidos pela Guaíba e pelo Correio do Povo

Da redação do Correio do Povo, com informações da Rádio Guaíba e foto de Alina Souza

Discursos fortes e clima tenso. O debate dos candidatos ao governo do Estado do Rio Grande do Sul promovido pela Rádio Guaíba e Correio do Povo nesta segunda-feira no estúdio Cristal, da Rádio Guaíba, foi uma prévia desta reta final de campanha. Os mediadores Juremir Machado da Silva e Taline Oppitz, jornalistas do Grupo Record RS, tiveram que em alguns momentos fazer intervenções junto aos postulantes a ocupar o Piratini pelos próximos quatro anos.

Dividido em quatro blocos, o debate teve início com as considerações iniciais dos candidatos Roberto Robaina (Psol), Eduardo Leite (PSDB), Júlio Flores (PSTU), Mateus Bandeira (Novo), Miguel Rossetto (PT), José Ivo Sartori (MDB) e Jairo Jorge (PDT). Na sequência teve início a rodada de perguntas e respostas entre candidatos, também definida por sorteio, assim como os temas: segurança, saúde, educação, infraestrutura, privatizações, funcionalismo, plebiscito, regime de recuperação fiscal, finanças públicas e políticas sociais.

Já nas apresentações ficou claro os temas que dominariam o debate: regime de recuperação fiscal, papel do Estado e funcionalismo público.

Candidato à reeleição, Sartori defendeu com unhas e dentes a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal: “a despesa é maior do que a receita, isto é a realidade. Primeiro, nós renegociamos a dívida e agora a adesão. Nós defendemos a privatização ou a federalização de organizações que não devem mais pertencer ao Estado.”

Como contraponto, Rosseto criticou as privatizações: “Estamos ao lado das instituições, eu quero um Banrisul forte para recuperar crescimento econômico no RS. Prioridade é fazer com que as empresas assegurem investimentos para sair da crise”.

Eduardo Leite defendeu a organização das finanças como ponto central para fazer o Estado voltar a crescer: “garantir contas em ordem é premissa básica para colocarmos dinheiro na saúde e educação. Para o estado, temos que promover reformas estruturantes e fazer crescer o RS. Temos quer ter a iniciativa privada como aliada”. Robaina não teve papas na língua: “Nós não temos rabo preso com esse sistema responsável por essa crise social, moral e econômica no país. Votar no Psol é votar contra tudo isso”, declarou o candidato.

Júlio Flores, do PSTU, convocou uma “rebelião dos trabalhadores contra as injustiças, o racismo, a opressão, o machismo e a homofobia. “Queremos construir um governo socialista dos trabalhadores, eleito nas assembleias populares. Fora todos eles”, declarou.

Todos os candidatos perguntaram e responderam uma vez por bloco. O mesmo modelo foi repetido nos segundo e terceiro blocos. No quarto, e último bloco, os candidatos fizeram as considerações finais.

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