Eleições 2018Política

ELEIÇÕES. Orlando Fonseca e importância do debate sem violência para o exercício da Democracia no País

“…O ambiente tóxico da discussão política nos trouxe a este estado caótico no país. Trata-se da disputa de modelos muito divergentes, cuja essência tem sido insistentemente escamoteada pelas partes interessadas e pela grande mídia, que também tem seu lado.

De uma parte, os que defendem desenvolvimento com avanços sociais, e de outra, os que defendem o crescimento econômico como gerador de riquezas. Por um lado, os que defendem a ação prioritária do Estado na proteção ao trabalhador assalariado, e por outro, os que defendem que o estado deve proteger o capital e os investimentos na produção. O mais é conversa…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Ponta de faca”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a foto que ilustra esta nota é uma reprodução da internet.

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8 Comentários

  1. Capitalismo tem seus problemas. Tempos são estranhos, só que ninguém escolhe o momento histórico onde vive. Dizem que na tal pós modernidade as narrativas do século XX perderam a validade e que são necessárias novas.
    Independentemente do que dizem e pensam uns e outros as coisas continuam acontecendo, os fatos se sucedem.

  2. Como se resume? Vermelhinhos falam num capitalismo de Estado igual ao chinês para implantar um bem estar social igual ao europeu. Só que a China sofre a ditadura de um partido (vide hegemonia) e o bem estar social europeu está fazendo água. O que as viúvas do muro de Berlim defendem é comunismo modificado.

  3. ‘Todos os embates para firmar hegemonias nas sociedades, ao redor do planeta, mesmo as mais atrasadas, se dão em torno destes dois temas: o Estado atuar, prioritariamente, em favor do social ou do capital. E colocar-se ao lado de um destes dois grupos é definir um campo conservador ou progressista.’
    Hegemonia é um termo caro a Gramsci. Este profeta vermelhinho, falecido há uns 80 anos, imitava a lenda urbana do sapo. Diziam que se alguém jogar um sapo numa panela de água fervendo ele pula fora e se salva. Ao contrário, se colocarem numa panela de água fria com fogo baixo ele não nota a mudança de temperatura e morre cozido. Por isto que os vermelhinhos tomaram conta de boa parte das universidades (públicas e privadas), do setor cultural e se infiltraram em muitas redações de jornais, emissoras de rádio/televisão e revistas.

  4. Na porção civilizada e com nível escolar avançado também se fala que direita e esquerda perderam o sentido. Não existe consenso. Mas é uma polemica que sai do nada e vai para lugar nenhum, questão de opinião, em ciências sociais (ciência lato sensu) não existem donos da verdade. Não é a mesma coisa que jogar uma pedra para cima, todos sabem que vai cair, opiniões não importam.

  5. Estado protegendo o trabalhador assalariado é outro conversa mole. Os ditos direitos que querem dar aos trabalhadores tem custo. O que pode acabar com a competitividade. Ou seja, Brasil pode ter a legislação trabalhista mais protetora do planeta, só não vai ter trabalhador de carteira assinada. Solução dos espertos (ultimamente) é aumentar impostos e dar subsídios para as empresas empregarem. Só que é o cachorro querendo morder o próprio rabo, a ineficiência acaba levando tudo para o buraco.

  6. ‘De uma parte, os que defendem desenvolvimento com avanços sociais, e de outra, os que defendem o crescimento econômico como gerador de riquezas. Por um lado, os que defendem a ação prioritária do Estado na proteção ao trabalhador assalariado, e por outro, os que defendem que o estado deve proteger o capital e os investimentos na produção.’
    No mundo maravilhoso das ‘idéias’ o Estado é um ente onisciente, onipotente e infalível. Na prática, se for constituído por cabeças de bagre, é receita para um desastre. O Estado vira o elefante na loja de cristais. Não é a toa que Dilma, a humilde e capaz, jogou uns 500 bilhões no ralo, fora recessão criada. Paquidermes tendem a assustar o capital e paralisar investimentos. Incerteza é risco e risco tem preço.

  7. Existem responsáveis pela situação atual. Poderia até não estar uma maravilha, mas certamente não estaria tão ruim se em 2014 alguém não tivesse usado o discurso ‘nós contra eles’ ou a tática ‘nós fazemos o diabo numa eleição’.

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