GUERRA FRIA. PMDB e PT esticam a corda até não poder mais. Aí, vão se acertar
Faz parte do jogo. E até tratei dele, na madrugada passada (releia AQUI, se desejar). Primeiro, o PMDB anunciou a criação de um “blocão”, com vários partidos a reboque. Todos juntos teriam mais de 200 deputados. E, por conseqüência, teriam o direito de indicar o presidente da Câmara dos Deputados. Depois, pelo menos uma das médias siglas que a comporiam, o PP, disse que não era beeem aquilo e descartava, em princípio, a adesão ao grupo.
Agora, é o PT. O partido que, individualmente, tem a maior bancada e, em tese, o direito de eleger o primeiro mandatário, dá conta de que poderia, num caso extremo, também formar um bloco com outras agremiações e que, nesse caso, seria a maior. É. Pode ser. Talvez seja.
O fato objetivo é que as maiores siglas do parlamento, e que são sócias no Poder Executivo a partir de janeiro, estão esticando a corda. Até onde? Até o momento em que, de alguma maneira, irão se acertar. É a opinião claudemiriana.
A propósito, em todo caso, das contas petistas, quem produziu o melhor material foi o jornal O Estado de São Paulo. É elucidativa a reportagem assinada pela jornalista Denise Madueño. Acompanhe:
“PT faz contas e acredita que faria grupo maior…
… O PT adotou a estratégia de minar, na base, a tática do PMDB de formar um blocão com outros quatro partidos aliados, para exigir espaço no primeiro escalão do governo e isolar o partido na disputa pela presidência da Câmara. Após reuniões da cúpula petista que atravessaram a madrugada de ontem, o PT avaliou que o PMDB não sustentará a formalização do bloco com 202 deputados, como anunciou na terça-feira, com o PR, o PP, o PTB e o PSC.
Mesmo assim, setores do PT chegaram a fazer cálculos e concluíram que, se necessário, poderiam buscar outros partidos da base – PSB, PDT, PCdoB, PV, PMN e outras legendas menores -, e com elas formar outro bloco com um número maior de deputados. A reação mostra a guerra fria existente entre PT e PMDB pela hegemonia de poder na Casa e no governo da futura presidente Dilma Rousseff.
A certeza do PT de que conseguiria desativar a arma peemedebista veio com as manifestações de dirigentes como o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR), e o ex-presidente do partido, deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), além de integrantes da cúpula das outras legendas, contrárias ao blocão.
O líder do PP, João Pizzolatti (SC), concordou em integrar o bloco com o PMDB, com a condição de que o discurso antigoverno fosse amenizado, já que, na bancada, nem todos se dispõem a afrontá-lo. “Não há nada contra o governo, nada contra o PT nem o compromisso para eleição da presidência da Câmara. O bloco é…”
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