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EDUCAÇÃO. Docentes e pós-graduandos da UFSM usam Tribuna Livre da Câmara para denunciar cortes

João Carlos Gilli Martins: vice-presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, durante manifestação na tribuna da Câmara

Por FRITZ R. NUNES (texto e foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

O vice-presidente da Sedufsm, professor João Carlos Gilli Martins, conclamou a comunidade e, especialmente os políticos, a se engajarem na luta em defesa da educação, e contra o projeto neoliberal privatista que afeta o país, a educação, e as universidades em especial. O dirigente sindical esteve na manhã desta terça, 2, na Câmara de Vereadores de Santa Maria, acompanhando a representante da Associação de Pós-Graduandos da UFSM (APG), no uso da ‘tribuna livre’, um espaço que é aberto à comunidade, antes das sessões plenárias do parlamento municipal.

Quem primeiro ocupou o microfone, foi a estudante de doutorado, e coordenadora-geral da APG, Gabriela Machado. No texto lido por ela, o destaque é o repúdio aos cortes na área educacional, que tem como efeito principal o sucateamento. Gabriela enfatizou que um dos aspectos nesse processo é a implementação da Emenda Constitucional (EC/95), aprovada em dezembro de 2016, que congela investimentos por duas décadas. A acadêmica da área de Educação assinalou que, enquanto no Brasil, apenas 1% do Produto Interno Bruto (PIB) é investido em ciência, em países desenvolvidos, esse percentual corresponde ao triplo: 3%. Conforme Gabriela, no Brasil, 80% da pesquisa está ligada a programas de pós-graduação.

Condições dos pós-graduandos

Em sua explanação, a coordenadora da APG também destacou a importância das condições nas quais os estudantes de pós-graduação realizam a pesquisa no país. Gabriela Machado lembrou, por exemplo, que as bolsas da pós não são reajustadas desde 2013. Para a integrante da APG, em função de que os bolsistas são obrigados a ter “dedicação exclusiva”, não há como eles terem outra fonte de renda. O congelamento dos valores acaba gerando empobrecimento daqueles que dependem dela. Ela lembra que, em alguns países, bolsistas possuem carteira assinada, com acesso a direitos trabalhistas.

Após a fala da representação das entidades, o vereador petista Valdir Oliveira fez uma rápido pronunciando, citando que a bancada do partido tem feito, já há algum tempo, manifestações em que têm sido apontados os cortes na área de educação por parte do governo federal. Na saída do plenário, o professor da UFSM e também vereador, Manoel Badke (DEM), expressou solidariedade à Sedufsm.

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Um Comentário

  1. Próximo passo é reclamar ao arcebispo.
    Gabriella Machado, é a mesma do pós em educação, com licenciatura em química? Cuja dissertação de mestrado é ‘ Imaginário Social e a Formação continuada: o olhar para as discussões de gênero, etnia e diversidade sexual’? Sim, não entendo nada do assunto. Nem quero entender.

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