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GREVE. A três dias da eleição, CPERS/Sindicato não poupa Sartori e encena a “morte do funcionalismo”

Em frente ao Palácio Piratini, além do caixão e da caminhada, professores soltaram balões pretos com palavras que representam desmonte

Do jornal eletrônico SUL21, em texto de DÉBORA FOGLIATTO e foto de GUILHERME SANTOS

A três dias do primeiro turno das eleições, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) realizou, nesta quinta-feira (4), um ato público estadual “pelo pagamento integral dos salários e contra o desmonte da escola pública”. Os servidores se concentraram em frente ao Instituto de Educação Flores da Cunha, que está fechado para reformas há dois anos, e seguiram em caminhada até o Palácio Piratini, onde pediram “fora, Sartori”, criticando as medidas adotadas pela administração do atual governador.

O protesto contou com a participação de professores da Capital, interior e região metropolitana. Durante o ato, alguns professores se fantasiaram de “morte”, representando a “morte do funcionalismo”. A manifestação desta quinta-feira (4) foi parte de um dia de paralisações determinado em assembleia geral realizada na última sexta-feira (28). Dentre as pautas reivindicadas pelos docentes está o pagamento em dia dos salários, que têm sido parcelados pelo governador José Ivo Sartori (MDB) nos últimos 34 meses.

Após sair do Instituto de Educação, eles seguiram pelas avenidas Osvaldo Aranha, João Pessoa e Salgado Filho, onde foram saudados recebendo apoio de pessoas que passavam pelo local e de moradores que foram às janelas dos prédios aplaudir o protesto. Em seguida, dobraram na rua Jerônimo Coelho e chegaram à Praça da Matriz.

Já quase na frente da sede do governo estadual, os professores começaram a entoar “desocupa aí, fora Sartori do Piratini”. Diante do Palácio, eles fizeram uma encenação, soltando balões pretos com dizeres que “representam o que estão passando nos últimos quatro anos”, conforme definiu a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer. Dentre as palavras, estavam “privatizações”, “terceirização”, “miséria”, “parcelamento” e “Estado mínimo”.

Em seguida, ela abriu um caixão, dentro do qual estavam balões coloridos, com palavras positivas representando a expectativa do sindicato para o próximo governo. “Vamos vai abrir a porta da esperança”, disse Helenir, soltando os balões onde estava escrito “plano de carreira”, “nomeações”, “piso salarial” e “concurso público”.

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LEIA TAMBÉM:

Paralisação de professores contra atraso em salários afeta aulas em 138 escolas do RS, diz governo”, no portal GaúchaZH, em texto de Felipe Daroit (AQUI )

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Um Comentário

  1. Não há possibilidade de desenhar nos comentários. Funcionalismo é minoria. Gringo está no segundo turno até prova em contrário. CPERS sempre foi puxadinho do PT. Resumo: minorias tem poucos votos, logo a opinião do funcionalismo não ajuda Rosseto ou Jairo Jorge.

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