Por VICTORYA AZAMBUJA (com fotos de arquivos pessoais), Especial para o Site
Para quem busca uma experiência acadêmica e uma boa formação científica, qui você saberá sobre os intercâmbios acadêmicos promovidos pelas universidades. Mas são poucas as oportunidades existentes para que os brasileiros possam estudar um período fora, já que não são todas as universidades que possuem esta oportunidade devido ao pequeno número de vagas que as faculdades estrangeiras têm disponível. Elas variam de acordo com o número de estudantes estrangeiros que também saem dos seus países para estudar fora.
Em Santa Maria, a Universidade Franciscana e a Assessoria de Cooperação Interinstitucional (a antiga Assessoria de Relações Acadêmicas Interinstitucionais – ARAI), oferecem intercâmbios para os alunos da graduação em países da Europa, América Latina e América do Norte. Este programa é chamado de Mobilidade Acadêmica Internacional, pelo qual o estudante irá estudar um semestre em outro país em uma universidade conveniada com a UFN, porém a maioria dos cursos é diferente do Brasil e possuem apenas algumas disciplinas que os estudantes podem cursar voltadas para a mesma área escolhida de acordo com a sua graduação.
Para participar deste intercâmbio é necessário estar regularmente matriculado à instituição, ter no mínimo 20% e no máximo 80% do curso realizado, estar em dia com a situação financeira e ter a média geral acadêmica igual ou superior a sete.
Yasmine Pereira, técnica administrativa da Assessoria de Cooperação Interinstitucional ( a antiga ARAI), conta que o estudante deve passar por um processo de seleção para participar do intercâmbio, onde deve se inscrever nos editais que abrem todo inicio de semestre no site da UFN.
– É uma pré-seleção porque gera uma expectativa de vagas, pois as universidades estrangeiras determinam a quantidade de alunos que podemos nomear para estas vagas, então a gente manda o processo de nomeação e eles analisam. E depois de aprovado o aluno começa a fazer um plano de estudo, que são as disciplinas que ele tem a intenção de estudar lá fora. A coordenação daqui e a de lá aprovam, e aí se todo esse processo tem um parecer positivo pela instituição de lá, eles emitem a carta de aceitação e o aluno está pronto para ir, – explica Yasmine.
Durante o tempo que o aluno está em intercâmbio, não é necessário pagar nenhuma taxa acadêmica da instituição, e também na universidade de destino. A técnica explica que o estudante só irá ter custo com os documentos consulares, moradia e alimentação. E para realizar a inscrição é preciso preencher o formulário de inscrição que fica em anexo no edital.
– Pode colocar até duas opções de universidade de destino. O curso que quer fazer na instituição, o histórico acadêmico, certificado de proficiência linguística, se for o caso, e uma carta de recomendação emitida pelo colegiado do curso, – relata Yasmine.
Débora de Azevedo Lemos, 20 anos, estudante de Publicidade e Propaganda, está na cidade de Covilhã, em Portugal, cursando Design de Multimedia na Universidade da Beira Interior, onde irá passar seis meses.
– O intercâmbio para Portugal foi uma oportunidade que surgiu através da antiga ARAI da UFN. Eu sempre tive vontade de viajar para fora e também de fazer um intercâmbio, mas não tinha um lugar específico para onde queria ir; aí saiu o edital e fui ver as opções pro meu curso e acabei optando pela UBI. Cheguei aqui há exatamente um mês e já tô apaixonada pela cidade e pelo país em geral, – relata a estudante.
Débora conta que o curso de Design de Multimedia está presente na área de Publicidade e Propaganda, através da direção de arte. – Optei por disciplinas como Design de interação, que é voltada para o layout de sites, desenho digital, que é voltado para animações, e laboratório multimedia, que é uma disciplina de fotografia, – explica Débora.
Renan Farias Pivotto, 24 anos, estudante de Administração, também já realizou o intercâmbio oferecido pela Universidade Franciscana no primeiro semestre letivo de 2018. Pivotto conta que ficou na cidade de Faro, em Portugal, e estudava Gestão de empresas na Universidade do Algarve, e fala que a experiência mais impactante foi a diferença no método de ensino.
– Tudo é diferente porque é outro país, mas me trouxe muito conhecimento e a faculdade aqui volta e meia me pergunta como é que funcionava lá e tal, mas a experiência que eu tive foi bem diferente, desde o modelo de prova, o tempo para realizá-las e em relação as chamadas em sala de aula: lá não existia porque se o aluno quer ele vai na aula aprender, e aqui na UFN é diferente, se tu não vai tu ganha falta e pode rodar- , afirma o estudante.
Pivotto ainda fala que é uma excelente experiência realizar um intercâmbio academico. – Além de conhecer bem onde tu vai morar, acaba conhecendo outras culturas. Eu conheci gente da França, com quem fiz vários trabalhos da faculdade, de Israel e de várias outras nacionalidades-, relata.
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