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LÁ DO FUNDO. Emedebista Kaus ao léu, a vitoriosa estratégia petista, incógnita tucana, nomes para 2020

Cezar Schirmer, ainda e sempre o principal nome do emedebismo local, não escondeu que fez campanha para Roberto Fantinel (29.753 votos), como mostra a foto. Kaus? Foi candidato, mas não do MDB. Afinal, o partido não buscou votos para ele. Então… (foto Reprodução)

– Se há alguém que pode se queixar de seu partido, na cidade, este é o vereador João Kaus – 2.011 votos, em números precisos. Nenhuma liderança minimamente expressiva o apoiou, na campanha à Assembleia.

– Impossível dizer que o resultado seria outro, se houvesse um mínimo de adesão à candidatura “kausiana”, mas o certo é que sem apoio seria impossível – como as urnas comprovaram.

– Nos últimos dias, a chancela aos forasteiros (e nem se está falando de Roberto Fantinel, que, afinal, é das proximidades) se escancarou. Basta ver as mensagens enviadas pelas redes sociais.

– No entanto, que se diga: olhando no macro, afora o MDB, que mais uma vez não terá ninguém local para chamar de seu, mas ao menos apresentou nomes, outras siglas têm muito que explicar à História.

– Que o digam PP e PDT, por exemplo. O primeiro se rendeu totalmente aos “de fora”, não fomentando qualquer indício de liderança futura.

– Os brizolistas, por sua vez, além de ver sua edil Luci Duartes servir de escada a um candidato a deputado federal (por mais presidente da sigla que seja), terá que forjar alguém na marra para eleições vindouras.
– A comemorar, meeesmo, só PT e o Novo. Os petistas consagraram nas urnas daqui e do Estado, seus reeleitos deputados Valdeci Oliveira e Paulo Pimenta.

– Aliás, a estratégia (inédita na sigla) de “fechar” Santa Maria em torno de sua dobradinha, com escassos espaços para os forasteiros, deu muito certo.

– É a primeira vez que, no petismo local, todos os vereadores, além da maior parte da direção, fecham com os dois candidatos locais, como mostra a foto ao lado, com os dois deputados, a presidente da sigla, Helen Cabral, e os quatro edis.

– O Novo, por sua vez, conquistou vaga na Assembleia para seu jovem militante Giuseppe Riesgo. Exceto, talvez, para os mais próximos a ele, é uma surpresa. E boa para Santa Maria, que se diga.

– E o PRB, que não elegeu Jader Maretoli (pouco mais de 7 mil votos), deve colocá-lo de novo como protagonista do próximo pleito municipal.  

– Mesmo, vamos combinar, com menos cacife, o fato é que ele deverá estar na cédula eletrônica de 2020, como candidato a prefeito ou a vice.

– Incógnita? Sim, há uma. Como se comportará o PSDB dentro de dois anos. A reiterada afirmação de Jorge Pozzobom, que não concorre à reeleição, é desconsiderada pela militância.

– O próprio editor já ouviu as manifestações do prefeito pelo menos meia dúzia de vezes. E também tem dificuldade de acreditar. Mas, enfim…

– Ah, não será João Chaves o candidato a prefeito tucano em dois anos. Assim é que será Pozzobom. Ou será Pozzobom. Ou, numa terceira opção, será ainda um Pozzobom. Ponto.

– Por mais pê da vida que João Kaus esteja com o partido, nada fará, exceto esbravejar nos bastidores. Nem pregará a saída do MDB da Prefeitura.

– Afinal, se isso acontecer, o grande prejudicado será ele mesmo, que é suplente de vereador e deixará a Câmara assim que Marta Zanela (secretária de Cultura) quiser ou for obrigada a voltar ao Legislativo.

– Ah, de novo a grande surpresa da eleição, Giuseppe Riesgo. Pois já há quem o imagine candidato a prefeito, em 2020. Ele, e não Jacques Eskenazi, que, afinal, não passou muito dos 3 mil votos, agora, pelo Novo.

– Para fechar, o desempenho de Fabiano Pereira. Muito abaixo do que ele próprio imaginava, acaba de novo sem mandato, mesmo tendo tentado a Assembleia Legislativa.

– Em tempo: para rememorar os votos de todos os candidatos de Santa Maria à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa, clique AQUI.

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2 Comentários

  1. Há que se verificar como foi construída a candidatura. Muita gente força uma situação e depois posa de vítima.
    Eleição não é distrital, é proporcional. Aí entra uma conta de risco/benefício. Lançar candidatos não competitivos é jogar dinheiro fora, ainda mais em eleição com troco curto.
    Valdeci e Pimenta não se elegeram somente com votos da cidade, logo esta história de achar que os habitantes da aldeia deveriam votar somente nos candidatos daqui é besteira, a banca paga e recebe.
    Pimenta teve 7 mil votos a menos em relação a 2014. Valdeci perto de 13 mil votos a mais.
    Fabiano teve pouco menos que 21 mil votos. Negócio dele é voltar mais uma casinha e concorrer a vereador para remontar a base.
    Eleição para prefeito está séculos adiante.

  2. O Pastor Chaves era certo que não se elegeria. Só gastou dinheiro na campanha pra fazer meia dúzia de votos. Daqui a dois o Pozzobom leva um escovaço do Valdeci que virá rasgando pra tapar essa buraqueira e melhorar a saúde da população. Anotem.

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