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POLÍTICA. Governo Pozzobom e MDB têm decisão a tomar: como será (ou não) sua convivência até 2020

Magali (C), em campanha por Sartori e Bolsonaro, e as flechadas no PSDB, de cujo governo o partido dela (gostando ou não) faz parte

O que já era perceptível nos bastidores, se confirmou na semana passada: o governo de Jorge Pozzobom/Sérgio Cechin e o MDB oficial não têm uma relação exatamente amigável. Pelo menos no âmbito oficial.

Essa situação, por sinal, foi tornado pública com o bafafá surgido a partir da manifestação explosiva da presidente do partido, Magali Marques da Rocha, ao repórter do site, Maiquel Rosauro. Ela afirmou (AQUI) textualmente, que “o MDB não está no governo Pozzobom. O que temos são algumas pessoas filiadas que atuam na atual gestão”.

Ora, é evidente que os emedebistas se dividem em pelo menos dois grupos. O que está no governo (convidado como indicação pessoal ou pela agremiação) e o que ficou de fora. Por que queria ou sequer foi procurado.

Esse ultimo, se sabe, faz parte do núcleo mais próximo do ex-prefeito Cezar Schirmer, o que inclui a própria Magali e o ex-secretário Tubias Calil, por exemplo. O outro é o formado pela secretária Marta Zanella, da Cultura, o responsável pela superintendência de Habitação, Wagner Bitencourt, e pelo ex-presidente do MDB, Robson Zinn. E, claro, por cerca de uma dúzia de Cargos de Confiança ocupados por emedebistas.

A situação ficou definitivamente azeda agora, nos últimos dias da campanha eleitoral, com direito a desaforos ditos (e não apagados) trocados nas redes sociais, especialmente no Facebook. Sim, até palavras (e observações) de baixo nível, beirando a escatologia, foram faladas e escritas. E por gente graúda. Ou aparentemente graúda.

Agora, findo o processo eleitoral, imagina-se que alguma coisa irá acontecer. A principal dirigente emedebista chegou a falar em uma reunião para definir a ação da sigla, inclusive na Câmara de Vereadores. Lá, exceção feita a Adelar Vargas, os votos são sempre com a Prefeitura. Continuarão? E os postos no governo, serão mantidos?

Momentos de emoção a caminho. Ao que tudo indica. Inclusive porque tem eleição ali na esquina, em 2020. E, se o pleito fosse hoje, o MDB não seria o parceiro preferencial do PSDB de Jorge Pozzobom. Esse lugar segue do PP de Sérgio Cechin, até evidências em contrário. Logo…

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