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Greve do magistério estadual a caminho do fim

Parece inevitável. Depois da aprovação, pela Assembléia Legislativa, do reajuste rejeitado pela categoria docente (8,57% parcelados até março de 2007), pouco está a restar aos paredistas. O esgotamento da greve é evidente. E, assim, o que se discute nesse momento são aspectos acessórios da proposta inicial. E como, ao que tudo indica, o governo do Estado se dispõem a negociar (sem prometer nada, na verdade), se está encaminhando o que seria uma saída honrosa do movimento.
Do ponto de vista político, por mais que se esforcem (é natural e desejável que assim seja) na retórica, as lideranças grevistas não conseguem esconder o óbvio: se conseguiram mobilizar minima e parcialmente a base do professorado, o que foi uma vitória; foram completamente derrotadas politicamente, na medida em que não conseguiram arrancar nada além de 0,5% além do que o governo oferecia.
É com esse estado de ânimo que acontece, nesta sexta-feira, a assembléia geral estadual, no ginásio Gigantinho, em Porto Alegre. O fim do movimento paredista, que começou há pouco mais de um mês, parece inevitável. Aliás, é inevitável. A menos que os líderes queiram arcar com um desgaste ainda maior, e provavelmente insuportável.
A propósito do movimento do magistério estadual, leia, a seguir, notícia publicada nesta quinta-feira, no jornal A Razão, assinada pela repórter Carolina Carvalho:

“Paralisação pode estar perto do fim
Negociações entre professores e governo do Estado avançam e assembléia decide rumos da greve
Ao que tudo indica, uma trégua entre professores, funcionários e governo do Estado se aproxima. Depois de propostas, contrapropostas e da aprovação, mediante protestos, do reajuste de 8,57% sobre os salários, as negociações avançaram e as bandeiras brancas deverão ser levantadas em uma assembléia que acontece amanhã, às 14h, no Gigantinho, em Porto Alegre.
Um dos primeiros indícios de um possível acordo foi o fim da greve de fome dos 20 professores que estavam desde às 14h de segunda-feira em frente à sede do governo estadual. Os manifestantes desistiram do protesto porque o governo apresentou novas propostas durante reunião do comando de greve do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cepers/Sindicato) com o chefe da Casa Civil, Paulo Michelucci, no Palácio Piratini, na noite da última terça-feira. No encontro foram discutidas questões referentes a itens como vale-refeição, não punições aos grevistas e reorganização do calendário escolar.
“Nós vamos analisar a proposta feita pelo governo e vamos decidir se é o melhor para nós. A negociação avançou e isso é um bom sinal. Mas a decisão por acabar com a greve é de toda a categoria”, explica o diretor do 2º Núcleo do Cpers/Sindicato, Bruno Pippi Filho.
O diretor acrescenta que membros do sindicato de toda a região deverão se reunir hoje pela manhã, no Clube Caixeiral, para discutir as idéias apresentadas pelo governo e levar um posicionamento definido para a assembléia em Porto Alegre.
A greve na cidade
Em Santa Maria são 23 escolas em greve, oito que estão funcionando parcialmente e oito que mantiveram as atividades normais. De acordo com a coordenadora da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Márcia Estivalet, algumas delas devem retomar as atividades ainda hoje e outras voltam às aulas na segunda-feira. “Acredito que a paralisação esteja perto do fim e o primeiro passo que a escola tem que dar depois de …
”

QUEM DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo na página do jornal A Razão na internet, no endereço www.arazao.com.br.

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