CIDADE. Câmara destina R$ 3,8 milhões para a saúde do município e evita paralisação de serviços essenciais
Por MATEUS AZEVEDO (texto) e TAÍSA MEDEIROS (foto), da Assessoria de Imprensa da Câmara
O Parlamento Municipal de Santa Maria reuniu-se (foto acima) com o secretário municipal de Finanças, Jean-Pier de Vasconcellos Esquia, nesta terça-feira (27), a partir das 14h, na Sala da Presidência da Câmara de Vereadores. Na oportunidade, o secretário solicitou aos parlamentares que os recursos do orçamento do Poder Legislativo no ano de 2018 sejam destinados à Prefeitura para cobrirem despesas na área da saúde santa-mariense.
Conforme o chefe das Finanças do município, dos R$ 3,8 milhões solicitados, R$ 2,8 milhões serão para pagar repasses que deveriam ter sido feitos pelo Governo do Estado referentes a contratos com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), correspondentes aos últimos três meses deste ano. Já R$ 1 milhão será destinado ao pagamento do décimo terceiro dos servidores da Secretária Municipal de Saúde.
Ao final da reunião, depois de vários questionamentos ao secretário de Finanças, os vereadores acataram a solicitação de Jean-Pier e farão o repasse de R$ 3,8 milhões ao Poder Executivo. O presidente da Câmara, Alexandre Vargas, declarou que mais uma vez o Parlamento Municipal toma uma atitude em benefício da sociedade santa-mariense. Conforme o Setor de Contabilidade, o Poder Legislativo economizou aproximadamente R$ 4 milhões.
Multa e paralisação dos serviços
Segundo Esquia, se a Câmara não destinasse esses recursos ao Poder Executivo, a Prefeitura teria que pagar multa diária de R$ 5 mil por estar inadimplente com o SAMU e a UPA. Ele afirma também que essa inadimplência poderia acarretar na redução e até no cancelamento da prestação desses serviços à população.
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Ou seja, dinheiro deixa de ir onde é necessário para ir para o Casarão.