ESTADO. Segue negociação do futuro governo para manter alíquotas do ICMS. Tendência é de aprovação
Do site do Correio do Povo, com texto de TALINE OPPITZ e foto de Divulgação/AL
A ausência do governador eleito, Eduardo Leite (PSDB), que está fazendo um curso de gestão pública em Londres e retorna ao Brasil apenas no dia 3 de dezembro, não levará a uma pausa nas negociações com as bancadas na Assembleia. O foco é a busca pelos votos necessários, pelo menos 28, à aprovação do projeto de manutenção das alíquotas do ICMS por mais dois anos.
Coordenador da transição na equipe de Leite, o também tucano Lucas Redecker seguirá realizando as articulações. Redecker é deputado estadual, foi eleito para o primeiro mandato na Câmara e conhece bem a Assembleia. O principal desafio é o de garantir aval das bancadas que integram a base aliada de Leite, já que não há como cobrar apoio das demais sem dar o exemplo. Entre elas, a do PSDB, a do PTB, do vice-governador eleito, Ranolfo Vieira Júnior, a do PP e a do PPS, da deputada Any Ortiz.
Considerando as negociações, que têm envolvido sugestões de alterações no texto, Eduardo Leite deve ter êxito na primeira empreitada que enfrentará no plenário da Assembleia, antes mesmo da posse. Um exemplo é o do PPS, que defende a redução das alíquotas, após os dois anos, para patamares inferiores aos iniciais.
Está cada vez mais claro, na movimentação de bancadas, inclusive da oposição, como a do PDT, que parlamentares buscam argumento para sustentar a alteração de votos, garantindo o apoio, mas sem cair em contradição com discurso sustentado em 2015 para o voto contra. Estão conscientes do impacto bilionário e do agravamento da crise em caso de rejeição da proposta.
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