Não custa lembrar. Ao menos uma coisa não mudou: o blá-blá-blá-blá da reforma política
Confira a seguir trecho de nota que publiquei na madrugada de 8 de junho de 2007, uma sexta-feira:
Blá-blá-blá-blá. É (só) no que se transformou o debate sobre uma possível reforma política
Que ninguém quer mudar nada, no processo eleitoral, é óbvio. Entenda-se por ninguém os detentores de mandato popular. Se foram eleitos nessa condição, que conhecem, que razões teriam para mudar? Hein? Clamor popular? Onde? Da opinião pública? Qual? Ah, da opinião publicada, inclusive a minha. Essa sim. Mas quem dá bola pra ela? De veeeez em quando, vá lá. Mas não em tema que interessa diretamente a eles.
Por essas e outras só acredito em duas coisas. Uma é que eventuais mudanças, se ocorrerem, serão cosméticas. Nada além disso. Talvez, taaaalvez, algum tipo (não muito pesado) de fidelidade partidária. E ainda assim sob pressão (não da população ou o que seja) do Judiciário, via Supremo Tribunal Federal – que ainda não analisou ação impetrada por PPS, PSDB e DEM, pretendendo reaver mandatos perdidos, a partir de interpretação do Tribunal Superior Eleitoral…
Para reler a íntegra da nota, acesse aqui.
PASSADOS EXATAMENTE DOIS ANOS da publicação da nota, pelo menos uma coisa não mudou na política brasileira, especialmente no Congresso. Lá, a cada crise (e não são poucas) vêm-se com o discurso mágico, a reforma política. Que não passa exatamente disso, do discurso.
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