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CRÔNICA. Orlando Fonseca, a tomada de três pinos (que a alicate “deixa” em dois) e “País da gambiarra”

“…Acontece que, cinco anos depois, ainda há equipamentos que não dispõem do tal furo, assimétrico e central, exigindo adaptadores ou soluções emergenciais. Depois de examinar os expositores, fiz o pedido ao atendente, o qual me disse que não havia um com dois pinos, mas era só sacar o do meio.

Para meu espanto, ele pegou um alicate e tirou fora. Simples assim. Pois agora leio nos jornais que o governo que assume esta semana, pensa que atitudes como a do vendedor da ferragem representa “quebra de paradigma”. Inclusive, anuncia que a normatização do tal terceiro pino será revista…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Pinos e paradigmas”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

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2 Comentários

  1. Brasil não é um pais sério. Frase é do embaixador brasileiro na França e teria sido dita quando da convocação do mesmo pelo general francês. Episódio ocorreu durante a guerra da lagosta. O diplomata esclareceu o episódio num livro de memórias.
    Mais ou menos como o ‘primeiro eles vieram e levaram o meu vizinho que era judeu’. Andaram atribuindo a Brecht e até a um tupiniquim. Na verdade é de autoria de Martin Niemöller, pastor luterano. Chegou a apoiar Hitler, porém quando começaram a nazificar a igreja Luterana ele partiu para a resistência.

  2. Governo tem três representantes no conselho deliberativo da ABNT, saem de ministérios.
    Uma das justificativas para adoção da tal tomada foi ‘nacionalismo’. Se os outros países tem padrões diferentes por que o Brasil tem que ter complexo de vira-lata? Negócio é estabelecer o próprio e encher os bolsos dos vivaldinos de dinheiro. Outra, padrão diferente serve como barreira para produtos fabricados no exterior.
    Para sair da cabeça de Dilma, a humilde e capaz, teria que haver alguma coisa lá dentro.
    Retirar o terceiro pino não tem maiores consequências. Maioria das instalações não tem o fiação do terra, utilizam o neutro. Além do mais, o pino já cumpriu a finalidade a que se destinava, já está pago.

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