MOÇÃO POLÊMICA. Kaus enfurece o Sindicato dos Professores Municipais e a Frente dos Trabalhadores
Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Paulo André Dutra/Sinprosm/Divulgação), da Equipe do Site
A próxima terça-feira (4) promete ser agitada na Câmara de Vereadores de Santa Maria. Nesta data, o vereador João Kaus (MDB) pretende defender uma moção de apoio ao Projeto de Lei 867/2015, conhecido como Programa Escola Sem Partido, de autoria do deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF).
A Frente Única de Trabalhadores esteve reunida na terça (27), no auditório da Sedufsm, para debater o tema. Para a organização, o projeto é uma afronta às leis vigentes, que garantem, por exemplo, a liberdade de cátedra ao professorado.
Participaram do encontro representantes sindicais, estudantis, comunitários e de partidos políticos, os quais decidiram fazer uma manifestação na próxima terça, às 15h, no Legislativo. O objetivo é protestar contra a moção de Kaus.
O Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) também se indignou com a proposta do emedebista. Na quinta (29), a entidade divulgou a nota de repúdio abaixo.
A coordenadora do Sinprosm, Martha Najar, distribuiu aos vereadores, na quinta, uma edição do jornal Primeira Classe, o qual traz uma matéria contra o Programa Escola Sem Partido. Porém, Kaus não recebeu o periódico porque estava em viagem, a Porto Alegre, junto com o vereador Jorge Trindade – Jorjão (Rede).
Em entrevista ao site, nessa sexta (30), Kaus explicou sua intenção.
“A moção é um instrumento que se propõe, neste caso, apoiar algo que vai ao encontro das minhas ideologias. A reação do sindicato é natural e fortalece um debate construtivo acerca de um assunto que está diretamente relacionado à formação das nossas crianças e adolescentes, e que terá reflexos na conjuntura da política”, informa o parlamentar.
O vereador também considera que a defesa da moção, no Plenário, é fundamental para expor à sociedade como pensam vereadores e entidades a respeito do tema.
“O debate vai ser importante para definir quem está contra ou a favor de fazer política partidária e ideológica nas escolas”, disse Kaus.
Polêmica que, como diz o outro, sai do nada e vai para lugar nenhum. Para começo de conversa a moção é completamente inócua, se fosse para o quarto minguante acontecer depois do quarto crescente teria o mesmo efeito. Sindicato e Frente com fins de promoção se insurgem contra o mau odor do traque solto na Alberto Pasqualini em dia de vento norte.
Resumindo, ‘noticia’ para encher linguiça com isopor.