Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. A tal “escola sem partido” rende intensa discussão. Mas ainda se falou na Faixa Velha

Este editor (D), na mediação, com Alfran Caputi, Elizabeth Copetti, Eni Celidonio e João Marcos Adede Y Castro (foto Gabriel Cervi Prado)

É claro que o retorno da convidada Elizabeth Copetti, após viagem ao Oriente Médio, mereceu espaço e chamou a atenção dos demais convidados (Alfran Caputi, Eni Celidonio e João Marcos Adede Y Castro) do programa desta quarta-feira. Também houve espaço para tratar, ainda que levemente, do fim (ufa) das obras na Faixa Velha para Camobi. Mas, definitivamente, não foram esses os temas a monopolizar a atenção no “Sala de Debate” de hoje, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Antena 1.

O assunto intensamente tratado, inclusive com a participação de muitos ouvintes, foi mesmode natureza político-ideológica. No caso, a proposta de “Escola sem Partido”, objeto de projeto de lei que tramita no Congresso Nacional. E que, acrescente-se, provoca intensas emoções, e teve inclusive conflito ontem, na sessão da Câmara de Vereadores de Santa Maria. O tema tomou conta da maior parte do programa de hoje.

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9 Comentários

  1. A verdade sobre 64 que existe agora é que um bando de milicos maus derrubou um governo legitimamente eleitor e um bando de heroicos defensores da liberdade se insurgiu e foi brutalmente massacrado. Deixamos assim então?
    Eis o problema: ‘a sala de aula é sua, vc não é obrigado’. Questiona o quê e como? Se no livro está escrito Big-Bang e o questionamento é ‘Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo’, como faz? Não adianta comentar só como as coisas funcionam idealmente, é necessário ver como as coisas não funcionam idealmente.
    Com esta de Gramado o cara que sentou na Acrópole está isento de culpa.

  2. Generais e ‘militares’. Tem gente que torce o nariz. Eles vão errar e acertar. Os erros serão destacados pelos críticos. Muitos estão em cargos com pouca visibilidade. Tratam os caras como caixa de Maisena, errado. Apesar da carreira comum, os percursos são diferentes, assim como as experiências. Alás, tem outro problema. Os do governo estão de pijama majoritariamente. Muito pouco se sabe o que pensam sobre o Brasil os que estão na ativa.
    Também é possível reconvocar antigos ocupantes, políticos com experiência. Angora ou Edison Lobão para minas e energia. Eliseu Padilha na infraestrutura. Por aí vai.

  3. Novas gerações dão pouca importância para a história, dão mais importância ao imediato e ao que diz respeito a elas diretamente e preferem o visual ao escrito (algo a ver com o imediatismo). Diferença de gerações, não quer dizer que está errado.
    Problema é que das altas camadas existem registros escritos, do andar de baixo existe muita reconstituição e chute. Sim, Aluizio Azevedo deve ter morado um ano num cortiço para saber como era, não tirou nada da cabeça dele. José de Alencar escreveu ‘O Gaúcho’ sem nunca ter posto o pé no RS.
    Vestiu uma farda, mas dentista da força aérea não é exatamente militar.
    ‘O nome da rosa’ pode ser lido como um livro de Sherlock Holmes. Porém, é uma cebola, tem várias camadas de significado. Dai é necessário uma certa bagagem. Literatura nacional no geral não chega neste nível de sofisticação (sujeito lidava com semiótica e era medievalista). Para não falarem em vira-lata, ‘Grande Sertão Veredas’ é tão ou até mais sofisticado. Alás, tem livros que são absurdamente simples que rendem teses maravilhosas nas academias por aí, teses que rendem boas risadas.

  4. As coisas chegaram onde estão porque deixaram chegar. Se tivessem feito alguma coisa antes, não haveria do que reclamar agora.
    Se estão substituindo uma ideologia partidária é porque deixaram uma ideologia partidária se estabelecer antes.
    Programa do Bial, faça-me o favor.
    Berlin, nazismo. Só que nesta mesma cidade existem lugares onde só se fala turco. De forma subjacente a lei islâmica funciona. É fato. Se alguém falar nisto é xenófobo, fascista, etc. É possível, não está escrito em pedra, que no futuro exista uma república islâmica na Europa. Questão de taxa de natalidade e democracia, vão escolher isto na urna.
    Fahrenheit 451, alusão a temperatura na qual o papel pega fogo.
    As pessoas tem o direito constitucional de falar bobagem.

  5. Confusão gera uma bela cortina de fumaça. Outro exemplo: prefeitura está asfaltando por aí com contrato emergencial (acho que é isto), escolhendo as ruas não se sabe com qual critério, não se sabe se o serviço contratado é o mais adequado e nem a vida útil do mesmo.
    Mikhail Bakhtin. Viveu na União Soviética. Escreveu ‘Marxismo e filosofia da linguagem’. Palavra é a arena da luta de classes. Coluna de certo debatedor neste site já tangenciou o assunto.
    Pagando bem que mal tem.
    Os absurdos não chegam na imprensa. Geralmente atinge o pequeno e o médio e serve de justificativa de afrouxamento para beneficiar o grande. Cara faz uma plantação de batatas. Aparece um fiscal multa e indicia por trabalho análogo ao escravo. No meio do campo tem que ter refeitório fechado, banheiro químico, etc. No mesmo dia, ao final da tarde, aparece um caminhão com gente aboletada, descem e roubam uma carga de batata. Cadê a fiscalização? Mulher é mordida por cobra. Velho mata a cobra e apresenta porque acha que identificando o ofídio facilita a obtenção do soro. É preso em flagrante por crime ambiental e recolhido ao presidio.

  6. Não é preciso se preocupar com o ser humano. Já existia antes do editor nascer e deve continuar existindo bem depois dele partir para o andar de baixo.
    Hum, simples. Se os bandidos continuassem vivos, passariam um curto tempo em algum presídio. Uma vez lá, as criaturas inocentes seriam corrompidas pelas facções. Depois sairiam ‘muito piores’. Acabariam atormentando a vida de outros.
    Ditadura das minorias lembra oligarquia. Que reage falando mal do ‘populismo’. Pior, na democracia a opinião da massa ‘ignara’ não pode contar muito, senão não é democracia.
    Moral e cívica era um pé no saco, praticamente aula de história do Brasil simplificada. OSPB era um pouco mais útil. EPB era recreio e, dizem as más línguas, jornalismo (tirando a pequena parte técnica) era um EPB de quatro anos. Alás, na UFSM não era raro encontrar professor dando quinze minutos de aula (em assuntos diversos de cursos diversos) e ficar falando de politica o resto do tempo, principalmente se era ligado a seção sindical. Compensação era não ter reprovação.

  7. Brasil tem trinta e tantos mil escolas particulares. Proibiram um livro numa escola. Assunto nacional. Supremo escândalo!
    Todos os livros de história, tanto no ensino médio quanto no fundamental, não passam de meia dúzia para cada etapa. Autores são geralmente marxistas, economia, luta de classes e politicamente correto imperam. Tiro no pé, a crônica, o que dá graça para a história fica de fora. Alunos (grande maioria) estudam para a prova e fazem questão de esquecer, é chato.
    Melancias se ajeitam na carroça conforme as circunstancias, não conforme o gosto de cada um.
    Quando se está falando em retaguarda jurídica fala-se da retaguarda jurídica. Jurídica lembra lei, não lembra carta branca.
    Direitos humanos foram utilizados como ferramenta politica pela esquerda; Alguém falou alguma coisa? Não, ficaram quietos. Deu no que deu, ONG’s tem dono, são aparelhadas e ainda por cima recebiam grana do governo. Não tem como ‘melhorar’, estão fora de alcance.
    Às três horas da manha no centro quase certamente não vai encontrar polícia. Mas vai ser assaltado.

  8. Escola de direito onde foi aluna do Caio Mário. ‘Já falei muito nisto?’. ‘Tá vendo aqueles risquinhos na parede?’.
    Conselho que se dá aos fracos de coração, abandonem as redes sociais.
    Funciona assim. Depois que termina a adolescência, as pessoas, na sua grande maioria, entram na vida adulta. Quando isto acontece, se acostumam com a idéia de que o mundo não existe para o próprio gáudio e que desapontamentos fazem parte da jornada.
    Gramsci e a superestrutura: costumes, idéias, costumes, moral). Como é disfarçado? ‘Formação de cidadãos’. Ocorre reação e temos guerra cultural. Problema sério: acuse do que você faz, chame-os do que você é. A reação é vendida como ação.
    Bibliografia na área de humanas não é só tendenciosa, está defasada até mesmo quando aborda a ideologia da esquerda. Brasil vive num bolha nesta área.
    Outra fraude, ‘tu não pode transformar tua escola numa igreja’, mas quando os vermelhinhos estavam transformando as escolas públicas em ‘igrejas’ ninguém falava nada. Onde estavam os promotores nesta época?

  9. Tâmaras chegam aqui como fruta seca ou passa. Algodão egípcio é famoso.
    Pois é, Acrópole, toda aquela maravilha construída com dinheiro que Péricles desviou do tesouro da Confederação de Delos, deve ser emocionante. Sujeito deve ter sentado num lugar onde alguém morreu de peste durante a Guerra do Peloponeso.

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