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SOBE/DESCE. Humilhação da esquerda da cidade no Legislativo foi o maior destaque político da semana

O vereador João Kaus conseguiu duas façanhas esta semana: aprovar uma moção polêmica e provocar um vexame histórico na esquerda

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Taísa Medeiros/AICV), da Equipe do Site

A esquerda santa-mariense sofreu esta semana sua derrota mais humilhante no ano. Na terça, antes de João Kaus (MDB) defender sua moção a favor do Projeto Escola Sem Partido, a projeção era de que iniciativa do emedebista perderia por 9 x 8, sendo que o voto de desempate contra a proposta já estava confirmado, viria de Cida Brizola (PP).

Porém, membros da Frente Única de Trabalhadores (leia-se: DCE/UFSM e 2º Núcleo do CPERS/Sindicato) tiveram a “brilhante” de ideia de ocupar o Plenário e foram seguidos por outras pessoas. Por ironia, um dos invasores agrediu logo o líder do PT na Casa, Daniel Diniz.

Na quinta, integrantes da Frente Única de Trabalhadores fizeram tanto barulho nas galerias que impediram Kaus de, novamente, defender sua polêmica moção. A consequência foi óbvia, a truculência do movimento de esquerda virou o voto de vários vereadores e a moção foi aprovada por goleada, 15 x 5.

Para completar a humilhação, o Movimento Resistência Popular, que reúne integrantes de partidos de direita e extrema-direita, assistiu de camarote, nas galerias da Casa, a derrocada da esquerda santa-mariense. João Kaus deve estar rindo até agora.

SOBE

João Kaus (MDB)

Grande personagem da semana, o vereador conseguiu aprovar na Câmara moção a favor do Projeto Escola Sem Partido e, de quebra, ainda mostrou para toda a sociedade a truculência da esquerda santa-mariense ao tentar impedir (duas vezes) uma votação no grito.

Luci Duartes – Tia da Moto (PDT)

Na quinta, foi aprovado projeto da parlamentar que obriga estabelecimentos funerários e de saúde a divulgarem cartazes com informações sobre as funerárias e procedimentos a serem adotados para sepultamentos.

Marco Mascarenhas (DEM)

A Prefeitura conseguiu aprovar rapidamente, na Câmara, projeto que liberou R$ 4,1 milhões de crédito adicional para a Saúde. Isso só foi possível graças ao subchefe da Casa Civil, que na reunião da CCJ, na terça, foi firme ao pedir celeridade e também humilde para ouvir poucas e boas dos vereadores.

DESCE

João Ricardo Vargas (PSDB)

Entidades de condutores de táxis e proprietários de transporte escolar estão furiosas com o secretário de Mobilidade Urbana. A principal reclamação é a ausência de fiscalização frente a vans e táxis ilegais na cidade.

Adelar Vargas – Bolinha (MDB)

O presidente em exercício da Câmara, na terça, censurou a transmissão ao vivo da sessão plenária pela TV Câmara durante a ocupação do Plenário. Faltou respeito e consideração aos telespectadores.

Helen Cabral (PT) e Rafael Torres

Como explicar que a presidente municipal do PT e o diretor do 2º Núcleo do CPERS/Sindicato ficaram fora da sessão de quinta? Faltou organização para que os líderes da esquerda conseguissem ingressos para acessar a Casa do Povo.

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2 Comentários

  1. Truculência da esquerda. Comissão especial da Câmara dos Deputados já se reuniu mais de 10 vezes e não conseguiu votar a matéria. Requerimentos e tumultos. Como a maioria não dá bola para o assunto passa batido.

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