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TRABALHO. Orlando Fonseca e a importância, nem sempre devidamente valorizada, do servidor público

“….Mesmo aqueles que, durante a campanha eleitoral, defendiam a tal da “alternância no poder”, uma vez sentado naquele trono, cercado das benesses que o poder confere, esquece esta promessa. E não é tão difícil assim, convenhamos. Quatro anos é pouco para pôr em prática uma possibilidade de mudança, e é pouco também para compensar o tempo de disputa e caça de votos.

Então, lá vem o discurso de que é preciso achatar o salário do funcionalismo, tirar alguns direitos previdenciários – pelo qual o funcionário paga ao longo de sua vida ativa – e vender as empresas públicas, pois a iniciativa privada tem…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Funcionamento”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução de internet.

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2 Comentários

  1. Exemplos, como diz o outro, abundam. Procuradores, promotores, juízes, aposentando-se com perto de 50 anos de idade. Abrem escritório para ganhar mais dinheiro. Alguns até fazem discursos contra a ‘ganância’. Congresso é uma festa, políticos ganhando (com as vantagens) perto de 200 mil por mês. Ascensoristas, melhor, oficiais de transporte vertical ganhando 18 mil por mês.
    Gente com tempo para se aposentar que não o fazem porque não podem incorporar as gratificações no bolso do pijama.
    Serviços públicos? Como todo mundo que já teve o desprazer de ficar parado numa repartição publica e observando o pessoal ‘trabalhar’, com aquela vontade e velocidade, é o que a casa tem para oferecer.
    Qual a solução apontada por alguns? ‘Precisamos de mais gente e mais ‘valorização”. Ao que a maioria da população responde: ‘e na bunada não vai dinha?’.

  2. Parece que um certo partido não ficou 14 anos no poder, o país não está quebrado, marketing não foi utilizado antes e, inclusive, marqueteiros não foram presos. Nunca antes na história deste país, agora às avessas.
    Problema do funcionalismo: estabilidade. Problema do funcionalismo: muito cacique para pouco índio. Problema do funcionalismo: gente em desvio de função.
    Salário? Proventos mensais médios no Brasil, bruto, alcançam pouco mais de 2 mil reais. Jornada de 44 horas semanais. Se procurarmos na fábrica de cérebros da cidade, não vai ser difícil encontrar gente ganhando 5 vezes este valor, líquido, por uma jornada de 40 horas semanais. Mais, doutorado no exterior, leciona só 8 horas por semana (ou menos), disciplina é com apostila, provas são as mesmas de sempre, reprovação só por frequência (com uma boa conversa nem assim, principalmente se a criatura for do DCE ou do diretório). Aposentadoria tem que ser especial, bem antes dos demais, trabalho é ‘insalubre’. Só falta alguém dizer que ‘é só 2%’. Existe também a criatura que leciona 4 horas por semana e fica pulando de cargo administrativo em cargo administrativo. Pré-reitoria, direção de centro, chefia de departamento, coordenação de curso. Mais antigos até tentam, pouco antes de se aposentar, afastamento para fazer doutorado. É a glória, não precisa trabalhar e soma uma gratificação.

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