Pelo sim, pelo não. Uma coisa é a CPI da Petrobrás. E outra é o que fazem governo e oposição
De um lado, a certeza oposicionista de que a CPI da Petrobrás pode se voltar contra ela. Seja pelo apelo nacionalista que pode fazer muita gente, e não apenas no âmbito público, defender a empresa do que seria um ataque a um patrimônio do País. Ou pelo inevitável fato de que, se for cavoucar meeeesmo, a Comissão pode chegar a casos que eventualmente constranjam os oposicionistas.
De outro lado, a convicção do governo que o objetivo (nem tão) escondido de DEM e PSDB, mesmo que minoritários na CPI, seja tentar desgastar a ministra Dilma Rousseff, ex-titular das Minas e Energia, e chefa da Petrobrás.
Pelo sim, pelo não, cada lado se arma para melhor atuar nos próximos meses (ainda que poucos acreditam que alguma coisa possa acontecer de importante, no Senado). É o que, imagino, justifica e explica as notas publicadas por Cláudio Humberto Rosa e Silva, na coluna publicada por vários jornais brasileiros, inclusive o gaúcho O Sul. Confira:
Lá e cá
O PSDB, segundo seu presidente, senador Sérgio Guerra, também vai manter escritório paralelo à CPI, com especialistas em licitações e que também dominem a estrutura da estatal, para ajudar nas investigações…
…Gabinete de crise
O Planalto monta uma estrutura para subsidiar os aliados na CPI da Petrobrás, com dados que permitam responder principalmente sobre a gestão de Dilma Rousseff no Ministério das Minas e Energia.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas publicadas pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva.
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