Lá como cá. Poder, o imã mais poderoso que se tem notícia. E sem preferência geográfica
Quem tem mais de 40 anos, sabe. Nem precisa ter muito mais que quatro décadas, aliás. Em todo caso, quem viveu nos tempos do regime militar, mesmo no ocaso dele, ainda lembra quem era quem. Muuuita gente boa, hoje, naquela época desfraldava bandeiras em favor da ditadura. Nem todos, claro, compactuavam com as atrocidades. Mas, por conveniência, ficavam por perto.
Não, não me peça nomes. Mas quem estava, por exemplo, na Universidade, ainda recorda de uns e outros. Hoje, todos são democratas desde criancinha. É. Pois é. Tudo gente boa, como diz uma amiga minha.
E na Prefeitura? Hein? Tem gente que à época de José Farret, dizia cobras e lagartos do PT. Da boca pra fora, como se percebe há bem uns seis anos. Sim, há exceções. Não poucas, até. No entanto, inclusive porque pra aderir precisa ficar visível, chega a ser engraçado notar alguns neopetistas. Aliás, quando o PT deixar o governo – ninguém sabe quando, mas pode ser em 2008 – veremos os neoschirmistas. Ou neojorgistas. Ou neoneofarrazistas.
E no Governo do Estado, então, você acha que é diferente? Na-na-ni-na-não!!!! Tudo igualzinho. Vai e vem, e os mesmos estão por lá. É verdade que, por conta da crise das finanças públicas, o pessoal anda meio tímido. Mas isso passa. E não demora, acredite.
Resumindo: o poder, qualquer que seja ele, atrai. Desde os desinteressados, que também existem e não são tão poucos (ainda bem), até os mais descarados oportunistas. Quem precisa avaliar isso é exatamente quem está no Poder. Seja ele o prefeito, a governadora ou o Presidente este, então, Deus me livre, está cheio de neogovernistas que até outro dia… bem.. deixa pra lá.
SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui a reportagem Neogovernistas inflam segundo mandato de Lula, assinada por Eugênia Lopes e publicada no jornal O Estado de São Paulo.
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