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KISS, SEIS ANOS. Cavalgada da Paz e emoção que tomou conta da madrugada: para lembrar as vítimas

Vigília, cavalgada e programação especial lembram as vítimas e a busca por Justiça. Em frente à boate, muita emoção na madrugada

Do G1, o portal da Globo, com texto de Mauricio Rebellato e foto de Ronald Mendes (Facebook)

Familiares e amigos das vítimas e sobreviventes do incêndio da boate Kiss realizaram homenagens neste fim de semana, em que a tragédia completa seis anos. A virada de sábado (26) para domingo (27) teve caminhada, vigília e orações na região central de Santa Maria, na Região Central do RS. Foi a primeira vez em que ao dia 27 caiu em um domingo, assim como no dia do incêndio, em que 242 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas.

Por volta das 22h, uma caminhada iniciou, saindo da praça Saldanha Marinho, em direção ao local onde funcionava a boate. Em frente ao prédio da Kiss, que atualmente está interditado e que deve dar lugar a um memorial, os participantes receberam um grupo de 16 cavalarianos, que fizeram uma cavalgada em homenagem às vítimas.

Eles saíram de São Gabriel na última quarta-feira (23). Depois de mais de 160 quilômetros, chegaram a Santa Maria.

“Os guris eram todos nossos amigos, a gente saía junto, fazia festa junto. Então para nós é motivo muito especial”, diz Luis Nunes. O sentimento de indignação pela falta de punição aos apontados como responsáveis pelo incêndio também estava presente. “A gente tá achando uma coisa estranha isso aí. Onde é que a justiça tá? Não corrige isso aí”, observa Antônio Marinho.

Sérgio da Silva, presidente da Associação das Vítimas da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) e pai de Augusto, uma das vítimas do incêndio, se emocionou ao relembrar do dia.

William Teixeira é um sobrevivente da tragédia. Ficou dez dias internado e até hoje precisa fazer consultas médicas de rotina. Fez questão de cavalgar em homenagem aos amigos que morreram, e também para encontrar forças para seguir em frente.

“A memória do dia retorna bastante, tá na mente da gente. Daí a gente tenta se acomodar para não ficar mais triste, tentando superar cada vez mais que é uma ferida que nunca vai cicatrizar. Mas estar perto dos amigos nos dá um pouco mais de força e tenta levar um pouco de força e pedir justiça aos pais também”, relata ele…”

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