Política

LUNETA ELETRÔNICA. Paulo Pimenta, Damares Alves, Jair Bolsonaro e a prisão de Cesare Battisti

Por Maiquel Rosauro

* O deputado federal Paulo Pimenta (PT) utilizou o Twitter, nesse domingo (13), para anunciar como a bancada petista irá atuar este ano.

* Em um segundo tweet, o líder da bancada petista na Câmara dos Deputados disse que a sigla irá dialogar com partidos que defendam a autonomia do poder legislativo, a independência com relação ao governo e que não abram mão de prerrogativas parlamentares defendidas pelo PT.

* Também no domingo, quem estreou no Twitter foi a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

* Na primeira publicação ela deu as boas vindas e denunciou um perfil fake. Já no segundo tweet, Damares anunciou a ‘nova era’.

* No fim da noite de domingo, a ministra já contava com 29,2 mil seguidores.

* Em comparação, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) alcançou no domingo a marca de 3 milhões de seguidores no Twitter.

* Na rede social, ele também comemorou a prisão do ex-ativista italiano Cesare Battisti.

* Battisti, 64 anos, havia sido preso no sábado (12), em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. A Polícia Federal havia enviado um avião para o país vizinho a fim de trazê-lo de volta ao Brasil e, em seguida, entregá-lo aos italianos.

* Porém, conforme a Agência Brasil, Battisti deixou a Bolívia em um avião direto para a Roma. A viagem é acompanhada pelo ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini.

* Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália pelo assassinato de quatro pessoas, na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo. Ele se diz inocente e que foi vítima de perseguição política.

Ex-ativista Cesare Battisti dentro do avião que decolou da Bolívia com destino à Itália. Foto Polícia da Itália / Divulgação

* O italiano passou 30 anos como fugitivo entre o México e a França e, em 2004, chegou ao Brasil, onde foi preso três anos depois.

* Em 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a extradição em uma decisão não vinculativa que deixava a palavra final ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No último dia de seu segundo mandato, em 2010, Lula negou a extradição.

* Em setembro de 2017, o governo italiano pediu ao ex-presidente Michel Temer (MDB) a revisão da decisão sobre Battisti. No dia 13 de dezembro do ano passado, o ministro Luiz Fux determinou a prisão do ex-ativista. No dia seguinte, a extradição foi autorizada por Temer. Desde então, Battisti estava foragido.

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