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Cartões corporativos. Como todos têm culpa no cartório (sim, tooodos), uma CPI pra inglês ver

Confira, a seguir, nota publicada pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. No final, o meu (nem sempre) humilde comentário. Acompanhe:

 

“Negociação da CPI prevê ‘blindagem’ de Lula e FHC

 

O entendimento que tornou viável a CPI dos Cartões teve a participação direta de Lula e de Fernando Henrique Cardoso. Os prepostos de Lula foram Romero Jucá, líder do governo no Senado, e o ministro José Múcio, coordenar político do Planalto. FHC foi ouvido pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), e pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), autor do pedido de CPI que acabou prevalecendo.

 

Ficou entendido, informalmente, que o foco da investigação será o sistema de pagamentos por meio de cartões, não os chefes dos dois governos ou os seus familiares. Na reunião que manteve com Jucá, nesta segunda-feira (11), Sampaio explícito. Disse que a CPI, nos termos expostos em seu pedido, não tinha Lula como alvo.

 

Mais: Sampaio esclareceu que, embora parta dos cartões da era Lula, o seu requerimento permite que, surgindo fatos “correlatos”, sejam apuradas também as chamadas “Conta B”, que supriam os fundos das pequenas despesas do governo antes da criação dos cartões. Era tudo o que o governo desejava ouvir. Consultado, o Planalto deu sinal verde para que Jucá abraçasse a proposta de CPI mista, com a participação de deputados e senadores.

 

Sampaio agendara o encontro com Jucá no domingo. Teve o cuidado de comunicar ao presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Também no domingo, Guerra recebera um telefonema José Múcio, pernambucano como ele e seu amigo. O coordenador político de Lula disse-lhe, segundo apurou o blog, que o governo estava favorável à investigação dos cartões, mas desejava uma CPI “civilizada”, que preservasse Lula e também FHC.

 

Nesta segunda, Sampaio e Guerra conversaram, pelo telefone, com FHC. Ouviram dele o seguinte: não acha razoável que a investigação alcance o seu período de governo sem que haja nenhuma denúncia. Mas não receia nenhum tipo de apuração. Em diálogo com um terceiro político tucano, FHC chegou a fazer piada do tema: “Os vestidos da Ruth era eu mesmo quem pagava”, disse, entre risos.

 

Por segurança, o tucanato tenta munir-se de dados. Encomendou-se a Eduardo Jorge, ex-secretário-geral do Planalto no governo FHC, uma pesquisa sobre as informações relacionadas aos gastos com cartões e com as contas B durante a gestão de seu ex-chefe…” 

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: na verdade, é só a lembrança de um antigo dito popular. E que segue atual: “não se deve atirar nada no telhado do vizinho enquanto o nosso pode ter problemas”. A minha opinião? Confira na nota que publicarei logo em seguida.

 

SUGESTÕES DE LEITURA – clique aqui para conferir a íntegra da nota “Negociação da CPI prevê ‘blindagem’ de Lula e FHC”, de Josias de Souza. E aqui  para ler outras informações publicadas pelo jornalista da Folha de São Paulo.

Leia também a nota “CPI do cartão – é a miudeza, estúpido!”, do jornalista Ricardo Noblat.

 

 

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