LÁ DO FUNDO. Louca busca por novidades, MDB é refém, secretário resistente, Havan e a “casquinha”
Por CLAUDEMIR PEREIRA (com imagem de Reprodução), Editor do Site
– Os nomes do delegado Marcelo Arigony e do empresário Gustavo Jobim são os principais sonhos de consumo de partidos médios em busca de um nome “novo” para concorrer à Prefeitura.
– A propósito especificamente deles, confira nota específica daqui a pouquinho. Mas, creia, não são os únicos focos de agremiações, especialmente as menores.
– Ambos, Arigony e Jobim, são visados para cargos majoritários, mas há busca desenfreada por “novidades” para a Câmara de Vereadores. A ver.
– Como acontece há mais de 30 anos, o MDB (até há pouco PMDB) santa-mariense é refém político da decisão de quem sempre foi sua principal liderança: Cezar Schirmer (foto acima, de Reprodução).
– Afinal, o ex-vereador, deputado estadual, federal, prefeito e ultimamente secretário estadual de Segurança, vai, outra vez, transferir seu domicílio eleitoral para Porto Alegre?
– Schirmer, como se sabe, já concorreu (e perdeu para Tarso Genro, do PT) a prefeito da capital, cargo para o qual estaria de novo cotado.
– Enquanto a decisão não vem, o que precisa acontecer até outubro, os emedebistas locais dizem que está tudo bem e pensam em 2020. Pois é.
– Brincadeira feita no Centro Administrativo: o secretário de Desenvolvimento Rural, Rodrigo Menna Barreto (foto ao lado, de reprodução), receberá, inevitavelmente, algum dia, o “Troféu Resistência”.
– Não obstante rusgas até no seu próprio partido, é o mais longevo integrante do Primeiro Escalão: há uma década e dois meses está no centro do Poder.
– Foram oito anos com Cezar Schirmer e já mais de dois meses sob o comando de Jorge Pozzobom. Ah, e sempre na mesma área: o campo.
– Para fechar: a busca de protagonismo de vereadores e até militantes outros, à margem dos partidos, em torno da vinda possível da Havan para Santa Maria é apenas vento.
– Rende discurso na tribuna da Câmara, manifestação em frente ao prédio e até alhures, mas, objetivamente, se trata de um assunto econômico entre patrões e empregados. E só.
– Ah, e são os sindicados patronal e de trabalhadores que baterão o martelo – como, por sinal, estaria prestes a acontecer. Aos demais só caberá aplaudir. E tentar tirar uma casquinha. Inocuamente.
Schirmer deveria ser candidato a um pijama, não larga o osso.
Conhecido pelos corredores da Prefeitura como um grande puxa saco! Desse jeito qualquer um se torna resistente.