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MÍDIA/POLÍTICA. Sartori e MDB se enfurecem com reportagem de ZH. Saiba por que e confira a resposta

“O rombo das contas públicas não pode ser pessoalizado. É irresponsável do ponto de vista jornalístico e histórico”(foto Reprodução)

COM CORREÇÃO DE DATA, ÀS 20H15

O jornal Zero Hora publicou nesta quarta-feira uma reportagem que, basta ler os termos da resposta, enfureceu o ex-governador gaúcho José Ivo Sartori, que deixou o cargo em 31 de dezembro.

O texto com o título “Governo Sartori registrou maior rombo dos últimos 16 anos no RS”, assinado pela jornalista Juliana Bublitz, foi considerado ofensivo pelo ex-comandante do Palácio Piratini e também por emedebistas graúdos. Na reportagem, o jornal diz que o “ex-governador enfrentou pior recessão em 25 anos e encerrou 2015 com déficit orçamentário recorde de R$ 5,66 bilhões, em valores corrigidos”

Para conferir a reportagem original, disponível também no portal GaúchaZH, você clica AQUI. E a manifestação de Sartori, divulgada agora à tarde, você tem abaixo, na íntegra:

MANIFESTAÇÃO DO EX-GOVERNADOR JOSÉ IVO SARTORI

“Hoje o Grupo RBS dirige mais um ataque editorial à minha reputação e do nosso governo. Isso começou a acontecer logo depois da eleição. Não sei quais interesses os motivam, mas é algo injusto, além de notadamente orquestrado.

O rombo das contas públicas não pode ser pessoalizado. Isso é irresponsável do ponto de vista jornalístico e histórico, parte de uma cultura destrutiva e que sempre tenta desunir os gaúchos. Fomentam confrontos e polêmicas por meio de algo artificial, que não se sustenta.

A matéria tem contrapontos e análises, mas a manchete de capa e o enfoque editorial são claramente destrutivos. Não houve abordagem desse gênero nem mesmo com governos que agravaram a situação financeira do Estado.

Essa tentativa de desconstrução não irá sobrepor-se a tudo o que construímos juntos. Nosso governo reduziu um rombo projetado em R$ 25 bi para R$ 8 bi. Fizemos a maior reforma administrativa da história. Reduzimos gastos, cortamos cargos e secretarias e recuperamos financiamentos. Nenhum outro Estado fez tanto em quatro anos.

Pagamos todos os aumentos deixados pelo governo anterior, além do crescimento vegetativo da folha. Enfrentamos a maior crise econômica da história do país. E, mesmo assim, entregamos um Estado muito melhor do que recebemos.

Avançamos nas negociações do Regime de Recuperação Fiscal e adotamos diversas medidas de médio e longo prazo, algumas das quais estão tendo continuidade.

Seguirei com minha postura discreta e colaborativa, permitindo que o novo governo cumpra o seu papel. Mas não posso calar diante de um enfoque editorial eivado de injustiça. Vamos em frente. O Rio Grande é maior! Vida que segue.”

PARA CONFERIR NO ORIGINAL, VAI AO TWITTER OFICIAL DE SARTORI: AQUI.

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4 Comentários

  1. Sartori. Sem dúvida foi o pior governador da história do rio grande. Isto é uma grande coisa, pois já tivemos tantos muito ruins que ser o pior é uma grande conquista. Se o ex governador quer justiça e reconhecimento vai ver se vende isto no tumeleiro!

  2. Mas isto não é novidade, pois onde ele colocou o dinheiro do fundeb? O que fazia com dinheiro se não estava pagando a União, vendeu as ações do Banrisul e o investimento deste dinheiro não apareceu! Ah, me poupem! ??

  3. A informação deve estar correta, o modo de apresentação é discutível. Não é o único veículo do grupo que apresenta indícios de alguma outra coisa, programa matutino na rádio anda estranho e, confesso, já não ouço mais há algum tempo. Opiniões disparatadas, falsas polêmicas, ‘espetaculismo’, coisas que lembram os tabloides britânicos. Muito ligeiros em divulgar os elogios dos ouvintes, eventualmente uma crítica (com correções ao português do ouvinte), falta de acesso resulta em críticas (os truques conhecidos da imprensa).
    Como escreveu um dos primeiros ombudsman da Folha, jornalistas são arrogantes, não gostam de críticas e não gostam de ser corrigidos. Melhor remédio ainda é comprar outro jornal, ouvir outra estação. O patrocinador que se lasque.

  4. Pra quem ficou ofendido e usou em sua campanha o “levantar a bunda da cadeira”, dito por Eduardo Leite durante um debate, não me espanta ficar enfurecido com a chamada de uma noticia. O enfurecimento só chama mais atenção para a notícia e amplia seu alcance. O site não estaria reproduzindo ela se o ex-governador não tivesse se manifestado.

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