Por FRITZ R. NUNES (texto) e RAFAEL BALBUENO (foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm
A categoria docente na UFSM, campus sede e demais campi, deverá paralisar suas atividades na sexta, 22 de março, aderindo ao Dia Nacional de Luta, protesto e paralisações, convocado pelas centrais sindicais, tendo como foco a Contrarreforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Mas não se resume a isso. O pensamento mais amplo é se contrapor à série de ataques do governo, que ameaça sindicatos com a MP 873, por exemplo, e as universidades com uma “Lava Jato da educação”. A deliberação foi tomada no final da tarde desta quarta 13, no Auditório Suze Scalcon da Sedufsm.
Conforme a diretora da Sedufsm, professora Maristela Souza, a paralisação do dia 22 deve ser acompanhada por atividades de conscientização e mobilização. Nesse sentido, já há uma agenda marcada para o turno da manhã, no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), e que será aberta a toda a comunidade universitária, através da qual deverão ser esmiuçados os impactos do projeto de reforma (desmonte) da previdência pública…
…Antecedendo à discussão sobre as atividades que estão sendo pensadas em relação ao dia 22 de março, o professor Gihad Mohamad, primeiro-tesoureiro da seção sindical, fez uma explanação com alguns detalhes sobre os efeitos nocivos do projeto governamental que ataca a previdência dos servidores públicos. Para o diretor do sindicato, o projeto do governo desmonta a previdência pública, rompe o “pacto de gerações”. Em termos mais realistas, “estamos sendo assaltados”, disse ele. Uma análise mais detalhada sobre os impactos da reforma ocorrerá a partir da próxima semana, em reuniões nas unidades de ensino da UFSM, que estão sendo organizadas pelo sindicato.
O vice-presidente da Sedufsm, professor João Carlos Gilli Martins, durante a assembleia, também havia abordado aspectos da conjuntura atual, demonstrando que a contrarreforma da previdência nada mais é que uma forma de aprofundar o projeto neoliberal, que através de propostas já em curso, como a da reforma trabalhista e da lei das terceirizações, buscam explorar ainda mais os trabalhadores para satisfazer a lucratividade do sistema financeiro…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Param numa sexta porque o semestre está começando e ‘não vamos nos matar trabalhando’.
É um país livre, podem parar quando e pelo tempo que quiserem.