LÁ DO FUNDO. João Luiz por aí, união improvável de quatro partidos, táxi e aplicativos, a rara unanimidade
Por CLAUDEMIR PEREIRA (com foto de Reprodução-Facebook), Editor do Site
– Definitivamente, o ex-prefeito de São Sepé, ex-deputado (presidente da Assembleia Legislativa) e agora inocentado no processo criminal da Rodin, João Luiz Vargas (foto acima), voltou à política.
– É o que se deduz de mensagem enviada a este escriba, nesta semana, certamente por conta de comentário feito há duas semanas, sobre a possível influência dele no PDT santa-mariense.
– Diz Vargas que, inclusive, em maio, o PDT gaúcho o comunicou que haverá “um encontro destacando minha atividade política desde 1973”.
– Mais: o pedetista rlembra sua eleição em 76 pelo antigo MDB e sua ação como fundador do PDT, três anos depois. Sem falar na sua notória ligação com Santa Maria e o partido aqui na cidade.
– O ex-deputado lembra das “extraordinárias votações” na comuna, “pelo esforço de muitos companheiros, em destaque a família Bisogno, Miramal de Matos e professor José Fernandes”.
– Também se revela “muito grato quando alguns amigos se manifestam pedindo que Santa Maria pode ser nossa nova caminhada de vida pública.”
– Vamos combinar: se isso não é uma declaração de que está disponível, qual seria outro significado? Pooois é.
– Ah, e ele começa o texto enviado ao escrevinhador, dizendo estar profissionalmente em Porto Alegre, mas “sempre sintonizado nos fatos politicos de Santa Maria e Região”.
– Como João Luiz Vargas encerra a missiva? Não poderia, cá entre nós, revelador. Ele conta uma interessante historieta, a complementar a expressão “ninguém é candidato de si mesmo”.
– Escreve o político que retorna: “certa vez um índio perguntou a um branco: – como é que branco pensa? E o branco respondeu – com a cabeça”.
– E Vargas continua: “E você, índio, como pensa? Com o coração”. E aí, complementa, de sua própria lavra: “no coração do Rio Grande, pensemos com coração e paixão.”
– Resumo da ópera: a sombra de João Luiz dos Santos Vargas, com todo o seu conteúdo, positivo ou não, está bastante presente no PDT gaúcho e da região central, Santa Maria incluída.
– Cidadania, Podemos, Pros e Solidariedade juntos, numa candidatura a prefeito? Pode ser. Mas é improvável. E a razão é bem singela, na verdade.
– Afinal, o número a ser propagandeado é o do candidato a prefeito, beneficiando, claro, os candidatos a vereador desta agremiação. E só delas. Os demais irão cada um por si, gostem ou não.
– A bronca da regulação dos aplicativos precisa ser assumida pelo governo. Haverá choro e ranger de dentes? Com certeza. Mas o gestor não pode querer a totalidade de apoios. Esta, nem a fórceps.
– Resta ver como reagirão os normalmente mais sensíveis integrantes do parlamento, diante da chegada da proposta oficial, anunciada para a próxima terça.
– A pressão haverá, por parte dos taxistas (para tornar mais dura a regulamentação) e dos aplicativos (para a liberalização). E os vereadores, como agirão? Não demora se saberá.
– Para fechar, uma rara unanimidade na política santa-mariense: todos “são” Feira do Livro.
– E isso, que se diga, para ser justo, desde os tempos da ditadura. Os que fizeram o evento na época sabem muito bem do que se está falando aqui.
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