POLÍTICA. Bolsonaro completa 110 dias com 115 militares em cargos relevantes, inclusive ministérios
No portal especializado PODER360, com reportagem de LAURIBERTO BRASIL e foto de Reprodução
O governo do presidente Jair Bolsonaro completa 100 dias … com forte presença de militares. De acordo com levantamento feito com base em edições do Diário Oficial da União, são 115 militares em cargos relevantes do governo.
Além de comandar a Presidência e a Vice, eles estão à frente de 8 ministérios: Secretaria de Governo, Secretaria Geral, Gabinete de Segurança Institucional, Defesa, Ciência e Tecnologia, Controladoria Geral da União, Infraestrutura e Minas e Energia.
Os militares também presidem estatais importantes como Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes), Correios, Usina Itaipu, Incra (Instituto Nacional de Colonização Reforma Agrária) e o Conselho de Administração da Petrobras.
Durante os 100 primeiros dias, a principal mudança envolvendo os militares no governo foi a crise de gestão enfrentada pelo Ministério da Educação.
A disputa envolvendo alunos de Olavo de Carvalho, técnicos do centro de educação Paula Souza e militares resultou nas demissões dos seguintes membros das Forças Armadas:
– coronel Ricardo Roquetti do cargo de Diretor de Programa da Secretaria Executiva;
– coronel Ayrton Pereira Rippel da chefia de Gabinete Adjunto;
– tenente Claudio Titericz do cargo de Diretor de Programa da Secretaria Executiva;
– oficial da Marinha Eduardo Miranda Freire de Mello do cargo de Secretário Executivo Adjunto.
– tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira do cargo de Secretário Executivo do Ministério da Educação
Em 100 dias de gestão, o governo anunciou 5 nomes para o posto de “número 2” do MEC. Luiz Antônio Tozi permaneceu na função até o dia 12 de março, quando foi demitido pelo então ministro Ricardo Vélez.
Rubens Barreto da Silva, que era secretário-executivo adjunto, foi anunciado como substituto no cargo. A nomeação não chegou a ser publicada no Diário Oficial.
Em seguida, Iolene Lima foi escolhida, também sem publicação no DOU. Ela foi demitida 8 dias depois.
No dia 29 de março, Vélez escolheu para ser o Secretário Executivo do Ministério da Educação o tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira.
Durante a posse de Abraham Weintraub como ministro da Educação no dia 9 de abril, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre mudanças na equipe do Ministério e disse: “ele [Weintraub] tem carta branca para mudar todo o seu 1º escalão”.
Na 4ª feira (10.abr), Weintraub anunciou a demissão de Ricardo Machado Vieira e anunciou Antonio Paulo Vogel como Secretário Executivo do MEC.
Considerado o guru ideológico de governo de Jair Bolsonaro, Olavo de Carvalho fez inúmeras críticas aos militares em suas redes sociais. No dia 1 abril, ele disse que a categoria foge “covardemente do debate ideológico” e que é a principal culpada pela ascensão do PT.
Outras mudanças na composição dos militares no governo foram na área de comunicação. O coronel Alexandre Lara foi demitido do cargo de Secretário de Imprensa da Presidência e deve assumir uma função na reestruturação da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação). Como chefe de gabinete do porta-voz da Presidência foi escolhido o coronel Didio Ferreira de Campos.
O governo tentou emplacar a indicação do capitão-tenente Carlos Victor Guerra Naguem para ser Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobrás, mas ele foi reprovado pela estatal…”
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Alternativa era aderir ao toma lá dá cá e encher de políticos cabeças de bagre. Tudo bem, bem claro que este tipo de reportagem só serve para desacreditar os militares no caso de eventuais erros/fracassos.