SALA DE DEBATE. Articulação (?) política do governo, incêndio da Notre-Dame, Trabalho, a Previdência…
Se fosse escolher temas que pudessem ser guarda-chuvas, seriam três os tratados hoje, no “Sala de Debate”, entre meio dia e 1 e meia, na Rádio Antena 1: Política, Economia e Trabalho. Ok, ok, ok. Mas, em torno deles surgiu um supermix de assuntos a ser tratados pelos convidados do dia: Giorgio Forgiarini, Werner Rempel, Ruy Giffoni e Eduardo Rolim, com a mediação deste editor.
Sob esses “ganchos”, porém, o programa tratou de um punhado de questões. Entre elas, a saber a deficiente articulação político-parlamentar do Governo Bolsonaro e uma pitada de coerência política faltante em alguns atores da área, no Brasil. Também se discutiu, e bastante, a relação entre comerciantes e comerciários de Santa Maria, tendo como baliza a convenção de trabalho que permite a abertura das lojas nos feriados.
E, claro, não faltou, mais uma vez, a questão previdenciária, sem falar nos processos de automatização que tendem a extinguir algumas profissões. Com tudo isso e, creia, houve ainda beeem mais hoje, na Antena 1.
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No mais devem ter saído lorotas sobre a questão previdenciária, existem pessoas que são contra pela militância enrustida, repetem os mesmos argumentos da oposição sem entender muito do assunto.
E, óbvio, repetição das mesmas opiniões sobre os mesmos assuntos como em quase todo programa da quinta, intervenção do Estado na economia, desenvolvimentismo mezozóico, etc,
Existem outros detalhes, Onix não se acerta com Rodrigo Maia, por exemplo. Este último se acha e pensa que tem chance de um dia presidir o país. O resto é simplificação ou mimimi (‘deficiência’ não é bem na articulação) para desqualificar o governo.
O resumo da ópera é que quando ocorre mudança (ou tentativa de) os critérios de avaliação devem mudar também.
Sem tempo, logo não ouvi o programa. Existem problemas. Porém não se pode mais sair distribuindo cargos em troca de votos como antigamente. Causa problemas com o Centrão. Alás, ‘Centrão’ é sujeito indeterminado. Ninguém deu nome aos bois e não escancarou do que se trata. Midia ou come mosca ou espera verbas de publicidade para fazê-lo.