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EDUCAÇÃO. Luta contra corte de verbas une os três setores da UFSM. Ideia é buscar apoio da comunidade

Assembleias, greve nacional da educação e debate na câmara são algumas das atividades planejadas pelos segmentos da Universidade

Por RAFAEL BALBUENO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Desde o anúncio do ministro da Educação, Abraham Weintraub, de que o governo federal aplicará um corte de 30% no já estrangulado orçamento das universidades, a UFSM, assim como diversas outras instituições em todo o Brasil, se colocou em estado de mobilização. Em Santa Maria, por exemplo, desde o último dia 2 a comissão de mobilização de docentes da UFSM tem promovido encontros no lonão instalado em frente ao prédio 13 do Centro de Ciências Naturais e Exatas (o CCNE). A decisão pela instalação tanto de um comando de mobilização, como do lonão enquanto ponto de encontro, e também da definição pela entrada em estado de assembleia permanente (processo típico de momentos considerados críticos) foi tomada em assembleia geral da categoria no último dia 30 de abril.

Nessa segunda, 6, o clima chuvoso não permitiu que o encontro fosse realizado no lonão, mas também não impediu mais uma tarde de mobilização. Reunidos em uma sala do CCNE, docentes, técnico-administrativos em educação e estudantes, discutiram durante toda a tarde algumas das estratégias que devem ganhar as ruas nos próximos dias e cujo objetivo fundamental é declarado: defender a universidade pública e, portanto, barrar os cortes. Como não poderia deixar de ser, a discussão também foi pautada por outros dos ataques do governo de Jair Bolsonaro, como a reforma da previdência por exemplo.

Materiais e agenda de atividades

Representando os três setores da universidade, estiveram presentes na reunião dessa segunda a Sedufsm, a Assufsm, a Atens e o DCE. E boa parte da discussão foi marcada pela construção de atividades e materiais que dialoguem com toda a comunidade, explicitando, em especial, o grave impacto que o contingenciamento orçamentário da universidade tem para toda a sociedade. Um dos pontos de destaque, por exemplo, foi o possível impacto desses cortes no serviço prestado pelo Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) que, embora seja administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (a EBSERH), tem suas verbas destinadas a partir da rubrica do MEC. Além disso, muito foi dito sobre o impacto que a universidade tem na própria economia local e sobre o que representaria, em alguns casos, o fechamento de determinado campus por falta dessas verbas. Nesse sentido, então, panfletos, faixas, cartazes, visitas aos meios de comunicação e uma série de outras ações devem fazer a denúncia do perigo que ameaça a universidade.

Para além desses materiais, algumas atividades já estão agendadas tendo o mesmo horizonte de defesa da universidade pública, gratuita, socialmente referenciada e laica. A principal dessas agendas possivelmente é a greve nacional da educação deflagrada para o dia 15 de maio. A adesão da greve – que terá duração de 24h – também foi debatida e aprovada na assembleia da categoria no dia …”

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Um Comentário

  1. Pequeno detalhe: contingenciamento só atinge as verbas discricionárias, as obrigatórias não foram alteradas. Orçamento do HUSM é saparado da UFSM, mesmo que ambos estejam vinculados ao Ministério da Educação.
    Podem se manifestar a favor ou contra qualquer coisa que seja, mas seria bom não omitir e nem distorcer informações.

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