Educação

EDUCAÇÃO. Sinprosm responde nota e diz que jamais se comprometeu em enviar relatório à Prefeitura

Professores protestaram, em frente à Prefeitura de Santa Maria, na quarta-feira (15). Foto Divulgação

Por Maiquel Rosauro

A Prefeitura de Santa Maria e o Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm) andam colecionando atritos. Após o protesto no meio da semana, a entidade voltou a se posicionar contra o Executivo.

Na quarta-feira (15), o Sinprosm realizou uma manifestação em frente à Administração Municipal e reclamou da falta de diálogo com o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB). Em contrapartida, o governo divulgou uma nota afirmando que o sindicato está devendo, há três semanas, a entrega de um relatório sobre a viabilidade da implementação da Lei do Piso.

Como réplica, nessa quinta (16), o Sinprosm divulgou um comunicado em que alega não existirem ‘tratativas em andamento’ com a Prefeitura.

Abaixo, confira na íntegra, a nota da entidade:

Em relação à nota divulgada pela Administração Pozzobom acerca da mobilização dos professores municipais nesta quarta-feira (15), o Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria esclarece que:

– Não existem “tratativas em andamento”. Na reunião de 26 de abril, o chefe do Executivo informou que a sua equipe continuaria a trabalhar no índice de reajuste, sem projetar números ou encontros futuros para discuti-los. Lamentamos o caminho definido, com uma indigna reposição inflacionária fracionada. Se houvesse tratativas, essa alternativa não teria o aval da categoria;

– Em nenhum momento a coordenação comprometeu-se em enviar qualquer estudo ao governo. Houve, de fato, interesse dos secretários em conhecer o estudo das perdas salariais históricas, demonstrada mais como uma curiosidade acadêmica do que para influenciar o rumo dos estudos em andamento. O Sinprosm nunca elaborou – e nem lhe cabe – relatório de viabilidade da implementação da Lei do Piso. Os secretários em questão, incumbidos da importante missão de gerir os rumos financeiros do município, devem sim encontrar meios de o município cumprir a lei e valorizar os educadores e a educação além do discurso;

– Os professores não se recusaram a conversar com a administração. Ao contrário, solicitou em alto e bom som que o prefeito Pozzobom fosse ao seu encontro na porta da prefeitura, como ele teve a dignidade de fazer com os taxistas no dia 26 de abril, para que justificasse o reajuste parcelado proposto. No entanto, além de não comparecer, proibiu o acesso dos professores municipais (servidores público que são) ao hall da prefeitura e o guarneceu com nossos colegas da Guarda Municipal, permitindo apenas que os membros do governo mandassem recados via uma fresta na porta. Teria o governo Pozzobom medo dos professores?

– Se, para a gestão Pozzobom, repor professores no quadro (aposentados, afastados, exonerados) é valorizar a educação, temos uma série discussão a ser feita sobre o que Santa Maria quer para o futuro da sua rede de ensino;

– Seria interessante saber quais as “informações inverídicas” e “ataques pessoais” ao prefeito estão contidas na campanha do Sinprosm. Seria a comparação com o presidente Bolsonaro?

O Sinprosm continua a busca de melhores condições de trabalho e valorização de fato da carreira do magistério. Não mais fechado em gabinetes, mas à vista da sociedade e da categoria.
Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria

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